Neste DOMINGO (26/02) o cearense Franco Neto recebeu uma merecida homenagem da CBV em agradecimento pelos serviços prestados.
Franco coleciona títulos, e continua a leva o nome do Nordeste para o mundo. Em sua carreira já foi tetracampeão do Circuito Banco do Brasil (1993,1994,1997), Bicampeão nos mundiais de (1993/95).Franco conquistou o bronze nos Jogos Pan-americanos de 1999 em Winnipeg, Canada, Além disso foi eleito a personalidade do Circuito Mundial nas temporadas 2006/07, sendo considerado o jogador mais inspirado e criativo. Se esqueci algum título desculpem, mas foram muitos na carreira desse cearense que fez história e continua a levar o nome do Nordeste para o mundo.
Confira o depoimento de Franco ao site: Vôlei Brasil, em 2010.
“Em depoimento ao VôleiBrasil, Franco revela que a persistência foi fundamental para que o sonho de ser atleta se tornasse realidade. No início dos anos 80, em uma época ainda romântica do vôlei de praia, ele ficava na chamada “de fora” após as escolhas dos times/duplas nas peladas em Fortaleza.
Confira a mensagem de Franco, definida por ele como ‘A DETERMINAÇÃO’:
Certa vez, fui ao local ver essa pelada, que contava com alguns atletas de clubes. Sentado na calçada, comecei a admirar aquele jogo de 4x4 na areia da praia, onde também rolavam partidas de duplas. Do lado de fora, eu pensava que fosse muito fácil jogar.
Isso aconteceu durante uma semana: todo dia eu ia correr e depois ficava olhando os jogos. Até que, num belo dia, um jogador faltou. Como tinham me visto na calçada, perguntaram se eu jogava e respondi que sim...
Aquele jogo que eu tinha achado fácil de assistir se transformou nos maiores pesadelo e desafio da minha vida: dei o maior vexame na pelada!
Fiquei triste, mas voltei no outro dia. No entanto, eu estava sempre disposto a jogar, mas falavam que os times já estavam completos.
Não desisti e continuei tentando aprender aquele jogo magnífico, que começou como uma brincadeira e se tornou esporte olímpico... hoje em dia, me orgulho muito de fazer parte dele e espero continuar contribuindo ainda.
Mas o fim dessa história eu soube quase 20 anos depois: quando o organizador das peladas me encontrou em Fortaleza, perguntou se eu lembrava dele... e confessou que, toda vez que me via chegando para jogar a pelada, ele corria para tirar logo os times. A intenção dele na época era me deixar fora, em função da péssima atuação que tive na partida que consegui entrar.
Demorou muito para eu fazer parte do grupo, mas depois não consegui mais largar esse esporte, que está no meu sangue.
É isso, amigos! Aproveito para deixar uma mensagem importante aos mais jovens:
Sempre vão em busca dos seus sonhos e os tornem realidade. Não desistam no primeiro obstáculo, continuem persistindo. No meu caso, foi muito importante observá-los jogar todos aqueles dias para aprender e adquirir muitos toques bacanas.
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