O sonho definitivamente acabou, depois da importante participação da equipe cearense na primeira edição da superliga B de vôlei em 2012, onde a UFC/Ceará conquistou a quarta colação e o Sport/Recife a quinta, colocando o vôlei do Nordeste em evidência e ressuscitando a esperança de crescimento e divulgação do vôlei regional a nível nacional, chega-se a notícia que os cearenses não participará mais da competição, isso porque, a falta de patrocínio impede a equipe de continuar na Superliga B.
Na primeira edição da competição que dá acesso a superliga, os cearenses e pernambucanos mostram o potencial dos nossos jogadores e a importância de se decentralizar o vôlei da região sudeste do Brasil, tal evento, nos deu a esperança do vôlei nordestino começar a aparecer no cenário nacional. Infelizmente não foi isso que aconteceu.
Na semana passada a equipe universitária foi obrigada a recusar o convite da CBV para permanecer na competição que dá acesso a superliga. Isso acontece devido a falta de recursos financeiros para bancar a competição, que em 2013 custará em média 500 mil reais e demais despesas
O técnico Galba Ribeiro assim como os responsáveis pelo desporto da universidade, trabalhava desde o fim da primeira edição na tentativa de encontrar patrocínio para esta edição: “Mandamos projeto para Governo do Estado e Prefeitura (de Fortaleza), mas precisamos de um apoio de uma empresa privada”. Isso porque, segundo ele, o sonho de chegar à Superliga A passava por tornar a equipe profissional, sem que os atletas precisem ter outros empregos. O apoio da Universidade só chega a um certo ponto: uniforme, hospedagem, alimentação. A questão de pagar treinador, equipe técnica, trazer jogadores de fora, a Universidade não pode fazer”. Sem a garantia de visibilidade por meio da televisão tido em 2012, e sem maiores perspectivas de um patrocinador que sustenta-se a equipe, os dirigentes, recusaram o convite.
A esperança agora é que o time universitário Sport/Recife seja o único representante do Nordeste na competição o que ainda não foi confirmado, devido a também, falta de patrocínio.
O Vôlei Nordeste volta a fazer a pergunta: Com que estímulo e como os atletas das equipes de vôlei fazem para continuar a jogar em um local que sabem que não podem crescer evoluir e nunca vão ser recompensados por terem os bons resultados?
Mostramos em 2012 o nosso potencial, mostramos os bons jogadores que temos, os bons técnicos que sabem formar boas equipes com poucoa recursos, mesmo assim estamos voltando a situação de desanimando de sempre.
Foi uma campanha belíssima!Incluindo e unindo o país através do volei. Quantos jogadores aqui do sudeste e sul ficaram felizes por essa inclusão...É lamentável a mentalidade de empresários. Sem mais.
ResponderExcluirÉ um grande absurdo não ter empresas e nem o nosso governo municipal e estadual conseguir verba para que nosso voleibol cearense continue a respirar, pois acabaram de retirar a mascara de nosso esporte que já estava na UTI e claro que nossos treinadores e comissão técnica lutavam para ressuscitar como bons brasileiros que são que nunca desistem, mas desta maneira não tem como realmente acreditar em nossos governantes e empresários é por isso que nossos meninos e meninas desistem cada vez mais cedo de pratica de esporte e vão é mesmo para criminalidade, cadê o senso de cidadania e ser orgulho cearense destes seres que vem em nosso estado se fazem de coronéis e ficam cada vez mais ricos.........
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