Segundo o técnico Galba Ribeiro, a equipe corre contra o tempo tentando renovar patrocínios de 2012 e captar novos parceiros até o fim deste mês. “Estamos com um projeto, fazendo contatos e aguardando retorno, mas até agora não tem nada”, lamenta.
O projeto para 2013 está orçado em R$ 500 mil. O valor é maior que o da edição passada, R$ 150 mil, mas ainda modesto se comparado ao que o Apav/Canoas (RS), time que derrotou os cearenses na semifinal, teve em 2012: R$ 1 milhão.
“Mandamos projeto para Governo do Estado e Prefeitura (de Fortaleza), mas precisamos de um apoio de uma empresa privada”, ressalta Galba. Isso porque, segundo ele, o sonho de chegar à Superliga A passa por tornar a equipe profissional, sem que os atletas precisem ter outros empregos.
Entrave
O diretor do Instituto de Educação Física e Esportes (Iefes) da Universidade Federal do Ceará (UFC), Prof. Antônio Lima, explica que o maior entrave é a escassez de empresas de visibilidade nacional com sede no Ceará. “Uma empresa local que não tem penetração em todo o País se pergunta: por que estou fazendo um investimento desses para aparecer no sul?”, explica.
Se já tem a base universitária treinando, o diretor do Iefes ressalta ainda a necessidade de trazer jogadores de fora do Estado para reforçar a equipe. E aí entra novamente a importância de ter patrocinador forte. “O apoio da Universidade só chega a um certo ponto: uniforme, hospedagem, alimentação. A questão de pagar treinador, equipe técnica, trazer jogadores de fora, a Universidade não pode fazer”, afirma. “Regredir e montar uma equipe puramente amadora não seria vantajoso”, finaliza Lima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário