Quando Eduarda Lisboa deixa a timidez de lado e abre um sorriso, o aparelho nos dentes, com elásticos cor de rosa, entrega a pouca idade. Aos 13 anos, a sergipana será a caçula da delegação brasileira no Mundial Sub-19 de Vôlei de Praia, disputado de 11 a 15 de julho, em Lanarka, no Chipre. Apesar da diferença de maturidade para as rivais, a jovem atleta tem a seu favor a experiência única de quem convive com o esporte desde que nasceu. Filha da ex-jogadora Cida, Duda, como prefere ser chamada, cresceu no ambiente competitivo e conta também com o respaldo da agora técnica Jackie Silva, que bancou sua convocação.
No comando das seleções femininas de base da praia desde o início do ano, a campeã olímpica em Atlanta encontrou pouca oferta de jogadoras na faixa etária da competição. Com um pensamento em um projeto a longo prazo, decidiu apostar em Duda e sua parceira Drussyla, que aos 16 anos já foi campeã e melhor jogadora do Sul-Americano Infantil de vôlei de quadra, em novembro de 2011, e ouro na etapa uruguaia do Circuito Sul-Americano da praia, em fevereiro, ao lado de Rebecca.
- A Duda é filha de uma grande jogadora (Cida) e sempre a viu jogar. Foi a vários torneios, conhece todas as principais jogadoras do país e a rotina de uma atleta profissional. Enquanto algumas meninas jogam há três anos, ela joga vôlei desde os cinco de idade. Sei que elas vão competir com meninas de 18 anos, mais altas e mais rodadas, mas elas hoje são o nosso melhor. Tenho certeza que essa experiência vai ser ótima para elas.
As experiências novas, inclusive, têm acontecido em sequência e muito rapidamente. Convocada para a seleção pela primeira vez no início deste ano, Duda foi para Saquarema conhecer o Centro de Desenvolvimento do Vôlei, onde passou a treinar e conheceu Drussyla. Com a inscrição no Mundial, precisou emitir o passaporte, já que a viagem para o Chipre será a primeira internacional da vida da menina.
No comando das seleções femininas de base da praia desde o início do ano, a campeã olímpica em Atlanta encontrou pouca oferta de jogadoras na faixa etária da competição. Com um pensamento em um projeto a longo prazo, decidiu apostar em Duda e sua parceira Drussyla, que aos 16 anos já foi campeã e melhor jogadora do Sul-Americano Infantil de vôlei de quadra, em novembro de 2011, e ouro na etapa uruguaia do Circuito Sul-Americano da praia, em fevereiro, ao lado de Rebecca.
- A Duda é filha de uma grande jogadora (Cida) e sempre a viu jogar. Foi a vários torneios, conhece todas as principais jogadoras do país e a rotina de uma atleta profissional. Enquanto algumas meninas jogam há três anos, ela joga vôlei desde os cinco de idade. Sei que elas vão competir com meninas de 18 anos, mais altas e mais rodadas, mas elas hoje são o nosso melhor. Tenho certeza que essa experiência vai ser ótima para elas.
As experiências novas, inclusive, têm acontecido em sequência e muito rapidamente. Convocada para a seleção pela primeira vez no início deste ano, Duda foi para Saquarema conhecer o Centro de Desenvolvimento do Vôlei, onde passou a treinar e conheceu Drussyla. Com a inscrição no Mundial, precisou emitir o passaporte, já que a viagem para o Chipre será a primeira internacional da vida da menina.
Com sotaque forte, mas econômica nas palavras, a sergipana não esconde a ansiedade pela estreia representando o país. E diz que a orientação de Jackie, tanto nos aspectos técnicos e táticos quanto psicológicos, deixaram a parceria preparada para os desafios que terão pela frente.
- Nós treinamos muito e estamos entrosadas. Eu sou nova, mas guardo muito tudo aquilo que vi nos torneios da minha mãe e também vendo a Maria Elisa, de quem sou muito fã. A Jackie nos orienta sobre o que fazer, como usar a nossa inteligência no jeito de jogar. E também fala para não nos abatermos com os erros.
Mundial será o primeiro de Jackie como treinadoraSatisfeita com o que observou durante o período de treinos em Saquarema, Jackie compartilhou com as meninas a experiência de quem disputou quatro mundiais adultos e foi campeã, ao lado de Sandra Pires, em Los Angeles-1997. Pela primeira vez como treinadora em uma competição do gênero, a carioca se mostrou otimista.
- Estou muito feliz com esta experiência. É um desafio legal participar de mais um Mundial, desta vez do lado de fora das quadras, e ver o torneio de uma forma diferente. São duas jogadoras muito jovens e isso me deixa animada. Elas estão prontas para jogar e o mais importante é que entrem em quadra soltas, sem pressão, e que consigam jogar o que sabem. É difícil prever o resultado da competição, mas temos tudo para ir bem.
O Campeonato Mundial Sub-19 será disputado pela 11ª vez e terá 32 duplas em cada naipe. Na primeira fase, as equipes serão divididas em oito chaves. Avançarão às oitavas de final as duplas melhores parceria de cada grupo. No masculino, os representantes do Brasil serão Iago/Léo Morais.
Até hoje, o país conquistou dois títulos nesta categoria. Em 2002, Ian e Pedro Solberg ganharam o ouro. Três anos depois, Bárbara Seixas e Carol Aragão foram campeãs no feminino.
O Campeonato Mundial Sub-19 será disputado pela 11ª vez e terá 32 duplas em cada naipe. Na primeira fase, as equipes serão divididas em oito chaves. Avançarão às oitavas de final as duplas melhores parceria de cada grupo. No masculino, os representantes do Brasil serão Iago/Léo Morais.
Até hoje, o país conquistou dois títulos nesta categoria. Em 2002, Ian e Pedro Solberg ganharam o ouro. Três anos depois, Bárbara Seixas e Carol Aragão foram campeãs no feminino.
*Globo Esporte
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