CIRCUITO MUNDIAL: Ricardo e Álvaro Filho terminam em quarto lugar no Open de Fuzhou


Foto da notíciaAté este SÁBADO (27.04), Ricardo e Álvaro Filho estavam invictos no Open de Fuzhou (CHN), etapa de abertura do Circuito Mundial de Vôlei de Prai 2013. Porém, mesmo após uma bela apresentação na semifinal contra Sean Rosenthal e Phil Dalhausser (EUA), acabaram fora da decisão e, em seguida, ainda foram derrotados pela dupla austríaca Huber/Seidl na disputa pelo terceiro lugar, ficando fora do pódio. No fim, os americanos levaram o título.

E a grande partida do torneio na China foi mesmo a semifinal Ricardo/Álvaro Filho x Rosenthal/Dalhausser, duas duplas formadas este ano. O bom público presente ao Minjiang Riverside Park acompanhou um verdadeiro show. De lado brasileiro, um campeão olímpico com seis títulos do Circuito Mundial. Do outro, Rosenthal, atual campeão do torneio ao lado de Gibb, e Dalhausser, que conquistou a edição 2010 com o parceiro Rogers, com quem ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim/2008.

Ou seja: um jogo de gente grande. E o jovem Álvaro Filho, no meio dessa turma, tratou de mostrar que não estava ali para brincadeira. Com boas defesas e ataques precisos, o paraibano ajudou o Brasil a fechar o primeiro set em 21/19. No segundo, os brasileiros conseguiram manter o bom nível e chegaram a abrir 7/3, com Ricardo muito bem no bloqueio. No fim, perdiam por 20/18, foram buscar, entraram novamente no jogo, mas acabaram perdendo por 26/24. Tudo igual, hora do tie break na busca pela final.

Mais uma vez, tiveram a partida e a garantia de uma medalha nas mãos, que seria a primeira de Álvaro Filho numa etapa de Circuito Mundial. Abriram três pontos já no fim do set (10/7), mas os americanos chegaram ao empate em 11/11 e, daí por diante, foi briga ponto a ponto. Todos os saques eram forçados em cima de Álvaro. Até que uma última bola caiu na areia do lado brasileiro, com Rosenthal e Dalhausser vencendo por 20/18 e confirmando a virada.

Na outra semifinal, os italianos Nicolai e Lupo, algozes de Bruno Schmidt e Pedro Solberg nas quartas de final, superaram Huber e Seidl (AUT) por 2 a 0, parciais de 21/16 e 23/21, mas não foram páreo para os americanos na decisão, perdendo por 2 a 0 (21/18 e 24/22). Já Ricardo e Álvaro Filho desperdiçaram a chance de subir ao pódio ao serem derrotados pelos austríacos por um duplo 21/18, somando, assim, 350 pontos no ranking mundial.

Já Bruno/Pedro terminou na quinta colocação, conquistando 300 pontos, enquanto Vitor Felipe/Evandro somou 250 com o nono lugar e Hevaldo/Thiago, em 25º, garantiu 150 pontos. A segunda etapa do Circuito Mundial 2013, o Grand Slam de Xangai (CHN), já entrará em cena na próxima TERÇA-FEIRA (30.04). O Brasil será representado pelas mesmas duplas, visto que Alison ainda não se recuperou da lesão no dedo mínimo da mão esquerda e só deverá estrear ao lado de Emanuel no Grand Slam de Corrientes (ARG).

TABELA E RESULTADOS:
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Supercopa Banco do Brasil: Clube Atlético Maranhense confirmado na competição



A Confederação Brasileira de Vôlei deve em breve oficializar a Supercopa Banco do Brasil, que terá seu início em 8 de maio e vai até 16 de junho. A entidade ainda não informou se a competição chega para substituir a Liga Nacional, já que terá um formato idêntico e deve dar ao campeão uma vaga na Superliga B 2014. Além disso, o torneio terá uma preocupação socioambiental, onde cada grupo será denominado através do ecossistema predominante na região geográfica dos clubes participantes.  (Espaço do Vôlei).

No Nordeste já temos a confirmação da equipe baiana Vitória, que conseguiu a vaga através da Copa Salvador de vôlei. No Maranhão o time  Clube Atlético Maranhense representa o Estado na nova competição da CBV com parceria do Banco do Brasil na Super Copa Brasil que irá acontecer em maio na cidade de Fortaleza.

Segundo Rafael Serejo, jogador do Clube, a equipe foi indicada pela federação:

"Fomos indicados pela nossa federação e confirmamos essa semana nossa participação na competição. O time já está treinando a dois meses e essa competição vai ser importante para nossos projetos durante o ano."



Confira as etapas: 

Etapa Mata Atlântica
Sede: Uberlândia (MG)
Data: 17 a 20 de maio 
Participantes: Uberlândia (MG), Botafogo (RJ) e os representantes de SP e ES.

Etapa Cerrado 
Sede: Anápolis (GO)
Data: 08 a 12 de maio 
Participantes: Monte Cristo (GO), Operário (MS) e os representantes de DF, MT e TO

Etapa Caatinga 1 
Sede: Ceará
Data: 17 a 19 de maio
Clubes: representantes de MA, CE, RN e PI 

Etapa Caatinga 2 
Sede: Maceió
Data: 22 a 26 de maio 
Clubes: Vitória/Faculdade Social (BA) e os representantes da PB, PE, AL e SE 

Etapa Pampas 
Sede: Chapecó 
Data: 24 a 26 de maio 
Clubes: Aprov/Unoesc/Chapecó (SC) e representantes de RS e PR 

Etapa Amazônia 
Sede: Amazonas 
Data: 29 de maio a 02 de junho
Clubes: Juventus (AC) e representantes de AM, RR, RO, PA e AP



CIRCUITO BANCO DO BRASIL: Juliana e Taiana recebem prêmios da CBV



O céu da capital federal ficou ainda mais estrelado na noite desta SEXTA-FEIRA (19.04). Na área VIP da arena montada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), foram premiados os melhores atletas da temporada 2012/2013 do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia, em cada uma das oito categorias. Entre os homens, quem recebeu o prêmio máximo de melhor jogador foi o brasiliense Bruno Schmidt. No feminino, tal honraria coube à Juliana (CE).

Três atletas concorreram em cada categoria, nomes que foram selecionados após uma primeira votação entre os atletas que disputam a principal competição do vôlei de praia brasileiro. Definidos os concorrentes, foi a vez de os internautas votarem, escolherem os seus preferidos e definirem o resultado final, divulgados na cerimônia desta noite. As categorias foram as seguintes: Revelação, Melhor Levantamento, Melhor Recepção, Melhor Bloqueio, Melhor Saque, Melhor Defesa, Melhor Ataque e Melhor Jogador.

No masculino, além de ter sido eleito o Melhor Jogador, Bruno Schmidt, campeão por antecipaçao da atual edição ao lado do parceiro Pedro Solberg (RJ), acabou como o grande premiado da noite, com outros três troféus. Ele ainda foi eleito o atleta de melhor levantamento, o de melhor recepção e o de melhor defesa. Uma festa que parecia mesmo ter sido preparada para ele, dentro de sua casa, para fechar com chave de ouro uma bela temporada.

“Eu só tenho a agradecer por ter chegado até aqui. E o grande culpado disso é o meu pai. Toda vez que eu pensava em desistir, era ele que estava lá ao meu lado mandando eu seguir em frente. Sou grato também à minha comissão técnica e ao meu grande parceiro e amigo Pedro”, disse, emocionado, depois de subir ao palco pela quarta vez e fazer um discurso em cada uma das suas premiações.

No feminino, a noite foi da heptacampeã do Circuito Mundial, medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres/2012 e campeã mundial em 2011. Juliana recebeu mais três troféus para a sua coleção. Além de ter sido eleita a melhor jogadora, numa temporada em que começou jogando ao lado de Larissa (PA) e termina com a parceira Maria Elisa (RJ), ainda foi escolhida a atleta de melhor bloqueio e de melhor ataque. Ela, é claro, era a imagem do orgulho:

“Assim como o Bruno falou, só tenho que chegar aqui e agradecer a tanta gente que me apoiou e me ajudou a ser essa atleta obstinada que eu sou, que se dedica integralmente. Eu, como tantos outros atletas aqui presentes, como Shelda e Franco, por exemplo, tentamos fazer do vôlei de praia brasileiro o melhor do mundo. Obrigado à minha ex-parceira Larissa, à minha comissão técnica, aos meus patrocinadores e à minha atual parceira, Maria Elisa. Tem sido um novo laboratório pra mim.”

A noite também foi de homenagens a dois atletas que estão deixando as areias. O experiente Franco, que, na atual temporada do CircuitoBanco do Brasil, jogou até a etapa do Rio de Janeiro (RJ), e Shaylyn, que se despediu nesta sexta-feira.

Confira todas as premiações em ambos os naipes:

MASCULINORevelação - Guto (RJ)
Melhor Levantamento - Bruno Schmidt (DF)
Melhor Recepção - Bruno Schmidt (DF)
Melhor Bloqueio - Pedro Solberg (RJ)
Melhor Saque - Harley (DF)
Melhor Defesa - Bruno Schmidt (DF)
Melhor Ataque - Alison (ES)
Melhor Jogador - Bruno Schmidt (DF)

FEMININORevelação - Thaís (RJ)
Melhor Levantamento - Taiana (CE)
Melhor Recepção - Bárbara Seixas (RJ)
Melhor Bloqueio - Juliana (CE)
Melhor Saque - Maria Elisa (RJ)
Melhor Defesa - Taiana (CE)
Melhor Ataque - Juliana (CE)
Melhor Jogadora - Juliana (CE)

Após encerrar carreira nas areias, Franco recebe homenagem da CBV



Sua identificação com o vôlei de praia sempre foi algo impressionante. Bastava falar sobre o esporte para seu nome ser automaticamente associado. Não tinha como ser diferente. Seus 24 anos de carreira chegaram ao fim e, na noite desta SEXTA-FEIRA (19.04), o cearense Franco recebeu uma justa homenagem da Confederação Brasileira de Voleibol, em evento realizado na área VIP da arena montada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).

Na atual temporada do Circuito Banco do Brasil Vôlei de Praia, que se encerra neste domingo, Franco disputou as seis primeiras etapas. Na primeira, em Cuiabá (MS), foi vice-campeão ao lado de Bruno Schmidt. Nas demais, teve o jovem Daniel Souza como parceiro. Uma competição, aliás, da qual foi tetracampeão (1993, 1996, 2004 e 2007). Entre os títulos internacionais, o bicampeonato do Circuito Mundial, em 93 e 95, e a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, em 99.

Em seu discurso de despedida, visivelmente emocionado, Franco, de 46 anos, não deixou de agradecer a todos aqueles que estiveram diretamente ligados à sua carreira e o ajudaram de alguma forma. E, para se soltar e se sentir mais à vontade, até brincou, comentando que “já estava mais do que na hora de parar”.

“O vôlei de praia, pra mim, é como se fosse um filho: eu vi nascer, crescer, se desenvolver, ficar adolescente e, hoje, virou um produto consolidado, com mais de 20 anos de sucesso. E eu acho que durei tanto tempo nas areias por nunca ter sofrido uma lesão mais séria. Primeiramente, gostaria de agradecer ao Banco do Brasil, que sempre foi um parceiro e teve fundamental importância na minha vida de atleta. E também à Confederação Brasileira de Voleibol, que nunca deixou de me incentivar nesse processo”, declarou.

Daí em diante, os agradecimentos não pararam. Mesmo com receio de se esquecer de alguém, fez questão de dar nome por nome de cada profissional, que, segundo ele, tiveram uma enorme parcela no seu desenvolvimento. Lembrou-se de todos os seus técnicos, como Ronald, Abel, Letícia, Dentinho, entre outros, e também dos parceiros: Loiola, Harley, Tande, Pedro Cunha, Nalbert, Lipe, Jan, Bruno Schmidt e Daniel Souza. E, é claro, não deixou de enaltecer o primeiro deles, com quem fez história:

“Não tenho como não falar do Roberto Lopes, um cara que foi uma referência e no qual me espelhei muito, um craque desde as categorias de base. Sempre tentei tirar tudo de bom dele para chegar ao seu nível. Foram 15 anos juntos e só tenho coisas boas para contar. Posso dizer que sou um privilegiado por ter começado com ele e, depois, ter jogado com outros tantos atletas de alto nível.”

Agradecimento à família emociona a todosO momento mais emocionante foi quando passou a agradecer à família. Três dos irmãos estavam presentes ao evento, vindos diretamente de Fortaleza (CE) para prestigiá-lo. As palavras começavam a ficar mais embargadas. Citou o pai, que faleceu antes do auge de Franco, e também a mãe, que sempre evitou ver um jogo do filho, devido às fortes emoções. E falou do filho, que não quis seguir os seus passos no esporte.

“Minha família sempre esteve ao meu lado, sempre foi meu suporte. Meu pai não teve a oportunidade de acompanhar boa parte da minha carreira. Faleceu um ano antes de eu ser campeão mundial. Minha mãe nunca assistiu a um jogo meu, porque o coração não deixa. Nem replay ela via. Quanto ao meu filho, que não pôde vir, meu sonho era me aposentar ao lado dele, mas acho que suguei toda a energia de casa para o esportre e ele não foi para esse caminho. É um menino maravilhoso”, comentou.

O homenageado, na ocasião, era ele, mas, no fim, no ponto máximo de seu discurso, Franco fez questão de chamar ao palco aquela que batalhou a seu lado durante todos esses anos. Foi difícil segurar as lágrimas.

“Finalmente, uma pessoa que merece todos os méritos, porque me acompanhou desde o início. Uma pessoa que acreditou e acredita em mim. Minha esposa, Suellen, esteve comigo em todos os momentos da minha vida. Muitos deles não foram fáceis e precisei do aporte dela. A família tem um papel fundamental nessa nossa carreira. Fica aí a dica para aaqueles que ainda pensam em se casar. Essa mulher é maravilhosa”, desabafou Franco, aplaudido de pé por todos os presentes.

Liga do Desporto Universitário: clássico do vôlei feminino na LDU



No clássico do vôlei feminino da Regional Norte e Nordeste da LDU de Quadras 2013, UNIFOR (CE) e FMN (PE) travaram um duelo eletrizante na noite desta quarta (17/04), no Ginásio Central da IFPI, em Teresina (PI).
Ambas as equipes acumulam duas vitórias na competição e seguem como favoritas ao primeiro e segundo lugares do torneio. O time pernambucano levou a melhor vencendo a partida por 3 sets a 0, parciais de 25/17, 26/ 24 e 25/ 21.

Na FMN (PE) há três anos, a jogadora Katiana Ramos, camisa 1 do time e que tem passagem pela equipe da UBRA (RS), fez diferença na partida desta tarde, puxando a vitória contra as cearenses.

“Nosso time entrou focado e esperando um jogo com cara de final, e foi o que aconteceu”, disse Katiana. “Participar da Regional da LDU é uma ótima oportunidade de entrosar o time que é praticamente todo renovado. Agora vamos buscar o título e a classificação  pra fase final da Liga em Cuiabá”, completou.

Nesta quinta-feira (18/04), a FMN (PE) encara a UESPI (PI), enquanto a UNIFOR (CE) descansa e volta à quadra na sexta-feira (19/04), também contra a UESPI (PI). As equipes disputam o título da Regional em sistema de rodízio, com todas jogando contra todas. 
A Liga do Desporto Universitário é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) com patrocínio do Itaú, por meio da Lei de Incentivo do Governo Federal, e apoio do Ministério do Esporte. Agência de Marketing Esportivo: Koch Tavares. Apoio local: FAEP, Governo do Piauí, por meio da Fundespi, e Instituições de Ensino Superior Filiadas.



Liga do Desporto Universitário de Quadras: Francismar Garrido (FMN) destaca crescimento e melhorias do evento



O atleta Francismar Garrido, de 41 anos, conhecido carinhosamente pelos colegas de time como “Dinossauro dos Jogos”, participou de todos as edições da etapa regional Norte e Nordeste da Liga do Desporto Universitário de Quadras, além de ter competido também nas edições da Liga Nacional.
"O crescimento da Liga de Quadras e do desporto universitário em geral é visível, tanto no nível técnico dos atletas como na estrutura dos eventos. Acho muito importante participar das competições e a interação com os amigos e atletas mais novos”, destaca Francismar, da FMN (PE). Pelo regulamento da Liga, cada equipe pode inscrever até dois alunos-atletas acima do limite de idade da competição, de 18 a 28 anos.
Na partida desta terça-feira (16/04), o time da Faculdade Maurício de Nassau (PE) conquistou a segunda vitória na Regional Norte e Nordeste em Teresina. A FMN (PE) derrotou a Faculdade Santo Agostinho (FSA/PI), no Ginásio do IFPI Centro, por 3 sets a 0, parciais de 25x12, 25x16 e 25x22.
A Liga do Desporto Universitário é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) com patrocínio do Itaú, por meio da Lei de Incentivo do Governo Federal, e apoio do Ministério do Esporte. Agência de Marketing Esportivo: Koch Tavares. Apoio local: FAEP, Governo do Piauí, por meio da Fundespi, e Instituições de Ensino Superior Filiadas.

Por: Gilson Brito

Liga de Desporto Universitário reúne equipes de quatro estados nordestinos

Pela primeira vez na história, o Piauí sediará a Liga de Desportos Universitários de Quadra - Regional Norte/Nordeste. A competição, que reunirá cerca de 300 atletas de 10 estados, acontece entre os dias 15 e 19 de abril, em Teresina. 
O evento é uma parceria entre a Federação Acadêmica de Esportes Piauiense (FAEP) e a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e vale classificação para a fase nacional, que acontece no mês de maio, em Cuiabá (MT).
Equipes do Ceará, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Amazonas, Amapá,  Maranhão e Piauí encaram torneios de vôlei, (masc./fem.) de olho em uma vaga na final da Liga de Quadras 2013, em Cuiabá (MT).
Cinco ginásios na capital piauiense vão receber as partidas: Ginásio Verdão (basquete), IFPI Campus Zona Sul (futsal), Ginásio da UFPI (handebol) e Ginásio da IFPI Campos Central e CEUT (vôlei). A entrada para o público é gratuita e a competição estende-se até sexta-feira (19/04). As finais estão marcadas para sexta-feira (19/04).
Confira as chaves da Regional Norte e Nordeste da Liga de Quadras 2013:

Vôlei Feminino:
FMN (PE), Unifor (CE), UESPI (PI), UFRN (RN) e UFPA (PA)
Vôlei Masculino:
Grupo A – UFC (CE), FMN (PE), UFPA (PA), FSA (PI)
Grupo B – UESPI (PI), UniNiltonLins (AM), Unifap (AP), Facep (RN)


Fofão fala sobre carreira em entrevista a portal de notícia baiano



  • Jogadora falou da carreira e do futuro fora da Seleção
Entrevista realizada pelo portal A Tarde - Bahia 

Talvez o nome Hélia não chame a atenção, mas se a referência for Fofão, rapidamente nos lembraremos da ex-levantadora da seleção brasileira.  É com esse apelido (do simpático mascote do programa infantil Balão Mágico) que Hélia Rogério de Souza Pinto entrou para a história do vôlei feminino.
Apesar de ter dado adeus à seleção, ela está em plena forma aos - quem diria - 43 anos. Há duas semanas, a campeã olímpica (Pequim/08) ajudou a equipe carioca da Unilever a chegar à 12ª final da Superliga.
Após duelo acirrado com Sollys/Nestlé, faturou seu terceiro título brasileiro e, de quebra, foi eleita a melhor jogadora do torneio. Em entrevista exclusiva ao A TARDE, Fofão falou sobre a recente conquista, a relação com o técnico Bernardinho, a necessidade de o Brasil não decepcionar nos Jogos Olímpicos Rio-2016, entre outros assuntos. Ah! E negou que está pensando em se aposentar..
A TARDE - Uma pergunta básica para começar: algum segredo para chegar aos 43 anos tão bem assim, a ponto de se sagrar campeã da Superliga e melhor jogadora deste ano?
FOFÃO - Ah, não tem receita. Os anos que me cuidei, desde o começo da minha carreira. Sendo profissional exigente comigo e com meu corpo. Acho que reflete de alguma maneira o fato de estar jogando. Quando você gosta do que faz, é difícil cansar. Acaba sendo uma rotina prazerosa.
A TARDE - E o detalhe é que na temporada 2012 você ficou ausente. Como explica o fato de ter voltado tão bem após essa inatividade?

FOFÃO - Fiquei praticamente um ano parada, sem jogar mesmo. Foi bom que relaxei a cabeça. Tinha receio da minha volta, não  sabia como seria. Tive preparação muito boa. Antes de começar a Superliga fiz uma pré-temporada toda com a equipe. Mas tinha um trabalho específico voltado para mim. 
A TARDE - Até quando pretende jogar e em qual time gostaria de encerrar a carreira?
FOFÃO - Aposentar agora é o que eu menos quero, pois ainda tenho muita vontade de jogar.  Se eu tivesse planejado estar atuando aos 43 anos, acho que não daria tão certo. E a maneira como me entreguei ao jogo, como me diverti em quadra, me dá vontade de continuar mais. Estou forte ainda para jogar. Peço a Deus saúde, porque vontade e disposição nunca faltaram. Meu futuro, não sei... Estou muito feliz de ter chegado até aqui
A TARDE - Você disse: "no Rio de Janeiro, as pessoas sabem cuidar de mim". Explique melhor
FOFÃO - Foi no sentido de saber controlar o momento de treinar, de descansar, o momento do esforço. Não sou nenhuma novinha não, querido! (risos). A comissão do Unilever  já me conhece desde os meus 22 anos. É uma parceria antiga. Então, é isso. Eles sabem dos meus problemas, como cuidar de mim. 
A TARDE - Já tem planos para o que vai fazer após o fim da carreira?
FOFÃO - As pessoas ficam me perguntando quando vou me aposentar. Aí, eu indago: como vou me aposentar se gosto do que faço? Então, é isso. Ainda não quero pensar no fim (da carreira). Mas espero estar envolvida com o vôlei, de preferência passando um pouco de tudo que aprendi durante toda a minha vida.
A TARDE - Como é sua relação com o técnico Bernardinho?
FOFÃO - Boa. O Bernardo pega no pé de todo mundo. Em mim, então... Não o vejo como chato, carrancudo, nem nada. A forma que ele cobra, acho bom. Afinal, isso é muito importante para deixar claro ao grupo que não há diferença por que eu sou a Fofão. Não me dá privilégio.
A TARDE - Foram quase 20 anos na seleção brasileira. O que mais marcou sua carreira nesses anos?
FOFÃO - Acho que até conquistar meu espaço, ter a credibilidade das pessoas, conseguir mostrar minha qualidade foi muito difícil. Ouvi coisas desagradáveis (cobranças), passei por situações constrangedoras. Agora não preciso provar nada para ninguém, alcancei o respeito do mundo e sei que pra chegar a isso foi uma luta que venci.
A TARDE - Fernanda Venturini sempre foi tida como a maior levantadora brasileira de todos os tempos. Você era reserva dela. Porém, com ela, o Brasil sempre parava nas semifinais das Olimpíadas. Já em 2008, quando você assumiu a titularidade, o Brasil foi campeão. Houve uma certa coincidência nessa história ou você pode se dar ao direito de reivindicar o posto de maior levantadora brasileira de todos os tempos?
FOFÃO - Coincidência, nada além disso. Foi até bom falar da Nanda, porque falavam que tínhamos diferenças. Nunca tivemos problemas porque sempre fomos muito profissionais e sempre nos respeitamos muito, por tudo que fizemos pelo vôlei, cada uma no seu momento.
A TARDE - Até 2004, a seleção feminina parecia ter alguma insegurança psicológica nos momentos decisivos. Procede? O que aconteceu para superarmos isso?
FOFÃO - Discordo. Acho que não era bem isso. No Brasil, ainda há carência de peças de reposição. Desde minha saída (2008), há dificuldade em colocar alguém como levantadora. Sofríamos isso no período. Porém, houve uma pequena melhora, com uma nova safra. E aí, daí acho que passaremos a evoluir.
A TARDE - Pensa em voltar a defender a seleção?
FOFÃO - Não. Meu ciclo já encerrou. Fico feliz pela maneira que foi. Os títulos e os jogos que fiz. Uma palavra traduz minha passagem pela seleção: orgulho.
A TARDE - E quanto aos Jogos Olímpicos Rio-2016. O que espera do evento e do Brasil?
FOFÃO - Quanto ao evento, expectativa muito grande. Fico curiosa em ver as estruturas prontas. Ansiedade de saber se o Brasil fará um belo espetáculo. Não podemos deixar a imagem do país ficar feia nas Olimpíadas.  Temos que ter cuidado e um carinho muito grande por toda história que o país recentemente tem conquistado no esporte. Somos as atuais bicampeãs Olímpicas 2008 (Pequim) e 2012 (Londres). Não podemos decepcionar. Temos que manter a base que foi para última Olimpíada. Isto será nosso diferencial diante das outras seleções para faturar o tri!
A TARDE - Como vê atualmente o voleibol feminino no Brasil? O que precisa melhorar?
FOFÃO - Há grandes equipes, houve uma melhora significativa. Porém, ainda são poucos os times que oferecem uma boa estrutura. Como todo esporte, precisamos de apoio, de patrocinadores.
A TARDE - A Bahia não tem tradição no vôlei e não forma atletas de ponta. Atualmente, Salvador não tem nenhum ginásio decente, capaz de receber jogos da Seleção. Como vê isso ?
FOFÃO - Vou te falar, nunca ouvir falar da Bahia no esporte. Não só no vôlei como em outros esportes. As pessoas deviam incentivar um pouco mais, sabemos que do Nordeste saem muitas jogadoras. Todo lugar tem um talento escondido, na Bahia também tem. Caberia dar essa oportunidade, fomentar o esporte. Pena não ter um ginásio. Se tivesse, quem sabe não veríamos novas promessas?
A TARDE - Tem alguma relação com a Bahia? Alguma história?
FOFÃO - Eu não tenho, mas sou fã. Não conheço a Bahia, vontade de conhecer. Se der tudo certo, esse ano ainda vou ai. É uma terra de energia muito boa.

Central do Sada/Cruzeiro, pernambucano Douglas Cordeiro fala sobre trajetória no vôlei

 

As dificuldades encontradas por jogadores nordestinos são muitas: falta de patrocínio, pouco investimento no esporte, condições precárias para treinamento e tantas outras situações que desmotivam qualquer atleta. Muitos jovens, nesta situação desistem do sonho de se tornar jogador profissional, e vão em busca de alternativas, dentro ou fora do  mundo esportivo.
 
A história do Pernambucano Douglas Cordeiro, no entanto, é a prova de que com determinação é possível construir uma carreira de sucesso. Hoje o nordestino é exemplo para nova geração de jogadores da modalidade no Nordeste.
Nascido em Recife e filho de um noronhense nato, Douglas não  esqueceu de suas raízes, em 2012 na final masculina contra o Vôlei Futuro, o Pernambucano fez uma homenagem à ilha carregando a bandeira do local. Aos 34 anos, o central está prestes a encerrar sua quinta temporada seguida pela equipe mineira –sendo o  jogador mais velho do elenco. Confira a entrevista. 
 
Você começou sua trajetória no vôlei aos 14 anos em Fernando de Noronha. Nos conte um pouco sobre esse inicio de carreira e as  principais dificuldades enfrentadas.
Eu morava em Noronha quando o Brasil foi campeão olímpico em 92 e campeão da Liga mundial em 93. O Brasil respirava Voleibol e lá em Noronha não foi diferente. O professor de educação física na Escola que eu estudava em Noronha, o falecido Chico, sempre gostou muito de vôlei, e as nossas aulas eram sempre dessa modalidade. Segui os conselhos de Chico e quando fui morar em Recife, em 94, procurei o professor de educação física da escola que fui estudar o Gugu no Colégio Contato, para tentar realizar o sonho de ser jogador de vôlei. Foi o que eu fiz. Em 96 eu já estava sendo convocado para seleção brasileira infanto.

Confesso que sofri um pouco de discriminação pelo fato de ser Nordestino. Pegavam muito no meu pé por causa do meu sotaque, mas nunca deixei isso me abalar. Sempre tive muito apoio da minha família para superar essas barreiras e me firmar dentro do cenário nacional.  

Seu primeiro clube foi o Sport Recife, tendo como técnico o Gugu. Atualmente, qual sua relação com o vôlei pernambucano? Tem algum contato com a equipe?
O vôlei Pernambucano está definitivamente abandonado. Imagino o tanto de atletas de grande potencial que nesses últimos anos perderam oportunidades de se tornar jogadores profissionais de vôlei por falta de investimentos nessa área.

Sempre que vou a Recife procuro as pessoas que fizeram parte do início da minha carreira para matar saudade e colocar o papo em dia. O Gugu, o Murilo Amazonas são pessoas que tenho um carinho enorme e que nunca me esquecerei.

Quais suas principais referências no inicio de sua carreira?
Sempre gostei muito do estilo de jogar do Max, ex jogador de seleção brasileira. Era central e virou oposto. Saltava bastante e tinha um estilo de jogar que era único.


O Vôlei Nordeste tem o objetivo de chamar atenção, de mostrar que também amamos vôlei. Como você vê a relação dos dirigentes do vôlei nacional com o Nordeste? Acredita que estamos “esquecidos”?
Acredito sim. Nossa região cresceu em alguns aspectos desde que o PT assumiu a presidência da república. Mas no lado do esporte, principalmente o voleibol, não teve nenhuma mudança significativa. O basquete feminino do Sport é uma exceção, está entre as melhores equipes nacionais. Sabemos que são vários fatores que contribuem para o sucesso de um projeto esportivo. Os patrocinadores tem que ter uma ligação afetiva com a modalidade e a mídia tem que fazer sua parte. Isso a gente não vê aí no Nordeste, pelo menos com o vôlei.

“ A Unifor, em 2010, esteve a um passo da Superliga, quando foi vice-campeã da Liga Nacional – o primeiro nordestino a conseguir o feito [até aquele ano, a Liga Nacional era a divisão de acesso para a Superliga]. Mas teve que abdicar da vaga por não ter tido apoio, já que a Superliga precisa de um investimento muito mais elevado, de pelo menos R$ 1 milhão”. Em sua visão, em situações como  essa  a confederação poderia intervim, levando em conta  a falta de representantes nordestino na Superliga?
 
Isso tudo se resume a um pouco de descaso. Infelizmente o que chama mais atenção são equipes que investem milhões. Como isso não acontece no Nordeste, dificilmente teremos mudanças nesse sentido.

Começar a carreira no Nordeste é um desafio para os jovens que se aventuram na procura por espaço em times do Sudeste. Se sente como referencia para esses jovens talentos ?
Creio que sim. Me sinto muito honrado e realizado por ter conseguido chegar onde cheguei. E essa prazer aumenta mais ainda quando fico sabendo de jogadores que se espelham em mim para buscar seus objetivos, é muito gratificante.

Como foi receber o título de “Cidadão Noronhense”?
Foi uma honra imensurável. Esse título foi idealizado por pessoas que fizeram parte desse sonho que carreguei na bagagem quando saí de Noronha e fui morar em Recife. Só tenho que agradecer a essas pessoas especiais.

Com as facilidades de comunicação proporcionadas pelas redes sociais, os torcedores puderam se “aproximar” de seus ídolos. Sente o  carinho dos torcedores nordestinos nestas redes?
Sinto sim, já fiz amizades com alguns. É sempre bom compartilhar as emoções desse esporte maravilhoso que é o vôlei com eles.
 





 




O Sada/Cruzeiro tem sua equipe além de você, mais dois representantes nordestinos. Daniel da Paraíba e Mauricio de Alagoas. Qual sua relação com os dois conterrâneos?
São grandes amigos e me identifico muito com eles, pois tiveram que superar obstáculos parecidos com os que eu tive. Essa relação deve perdurar além do vôlei, são pessoas incríveis.

Em algumas entrevistas você declarou que não ver chances em jogar na Seleção Brasileira. Por que acredita nisto?
Tem muitos anos que deixei de sonhar com a seleção. Acho que o Bernardinho nunca gostou do meu estilo de jogo e creio que, no ponto de vista dele, central tem que ter mais de 2 metros, e não é o meu caso.

O que falta conquistar no voleibol e quais seus principais objetivos dentro e fora de quadra?
Posso dizer que estou bastante realizado com os títulos que ganhei. Agora já estou numa fase da carreira mais próxima do fim e começo a dar um pouco de atenção ao meu pos-volei. Ainda não sei o que vou fazer mas penso nisso todo dia.

Deixe um recado para os fãs de Vôlei do Nordeste.
Vou deixar aqui o desejo que tenho, antes de me aposentar, de defender um time do Nordeste, de preferência na minha cidade natal, em Recife. Seria um grande prazer para mim voltar a ter contato com familiares, amigos e as pessoas que sempre gostaram de vôlei aí no Nordeste. Um grande abraço a todos.

 























Copa Salvador de vôlei: primeiro dia de competição acontece em Salvador





Quem esteve no ginásio do Clube Asbac no primeiro dia da Copa Salvador de vôlei, sofreu com o calor intenso. A competição teve inicio ás 11 horas, sendo que estava prevista  para acontece a partir  dás 8h. Atrasos e calor a parte, o destaque do dia foi o show de voleibol  que as oito equipes participantes deram em quadra .

O Atlética Premium/Colégio Lince, que na edição de 2012 levou o título da Taça Salvador e da Copa Salvador, favorito ao título, fez bonito em seu primeiro jogo, vencendo a equipe Luis Eduardo Magalhães por dois sets a 0. Outro importante time, o Vitória que conquistou o segundo lugar na Liga Nacional (fase Nordeste 2012) também mostrou um bom voleibol, vencendo por 2 sets a 0 a Seleção Baiana Juvenil.

 No feminino, destaque para as meninas do time: Luis Eduardo Magalhães, que chegaram a Salvador, na sexta, depois de 22 horas de viagem. O cansaço, porém não atrapalhou o bom  desempenho do grupo, que fez 2 sets a 0 em cima das camaçarienses, time liderado pela treinadora Sara.
 
A Copa Salvador, continua neste domingo, tendo inicio ás 8 horas no Clube Asbac. A entrada é gratuita.

 OBS: Só permanecemos na competição até o sexto do jogo do dia, sendo que a competição prosseguiu. Devido a isso a tabela não foi atualizada por completo.

Jogos do dia

1º jogo

SESC x Seleção Baiana Juvenil –

1ºset: 19 x  25

2º set: 25 x 11

3º set: 15 x 10

 
2º jogo

Paulo Afonso x Cidade Baixa

1ºset: 25 x 17

2º set: 14 x 25

3º set: 15 x 10
 

3º jogo - Feminino

Luis E. Magalhães x Camaçari  

1ºset: 25 x 20

2º set: 25 x 22

 
4º jogo feminino

Faculdade ISBA x S. Baiana

2 sets a 0
 

5º jogo

Atlética x Luis Eduardo

1ºset: 26 x 24

2º set: 25 x 19

 6º jogo

Vitória x S. Baiana

1ºset: 25 x 7

2º set: 25 x 11

 

Copa Salvador adulto 2013 acontece entre os dias 06 e 07 de abril


A capital baiana, receberá entre os dias 06 e 07 de abril (SÁBADO E DOMINGO)  a Copa
Salvador  adulto 2013. Os jogos serão realizados no ginásio da Asbac na Pituba. A competição contará com as equipes: Atlética Premium, Master Vôlei, Cidade Baixa, Luiz Eduardo Magalhães, Seleção  Baiana Juvenil, Vitória  Sesc, CVT e Camaçari.  

 Entre os concorrentes ao título masculino vale ficar de olho no Atlética Premium/Colégio Lince, que na edição de 2012 levou o título da Taça Salvador e da Copa Salvador. Outro importante time é o Vitória que conquistou o segundo lugar na Liga Nacional(fase Nordeste 2012). No feminino, a equipe CVT é a grande favorita, as meninas soteropolitanas conquistaram a   Copa Estado da Bahia e foram hexa campeãs baiana no ano que passou. A competição dá direito ao vencedor de representar a Bahia na Copa do Brasil,   etapa Nordeste que acontecerá em Maceió.  



Chave A masculino
ATLETICA PREMIUM
MASTER VOLEI
CIDADE BAIXA
LUIZ ESDUARDO MAGALHAES
Chave B
SELEÇÃO BAIANA JUVENIL
VITÓRIA
SESC



Onde: Asbac  Pituba
Quando 06 a 07 de abril
Hora: Inicio ás 8h no sábado e domingo
Entrada franca