As incertezas a cada final de temporada,
condições precárias de treinamento e campeonato irregular assustam os atletas
que tentam uma carreira de sucesso no voleibol brasileiro.
A opção encontrada por muitos, é tentar no
voleibol estrangeiro uma oportunidade para alavancar a carreira.
O paraibano Matheus Araujo, encarou sua primeira viagem
internacional para jogar fora do país. Levantador do Al-Gharafa Sports Club,
do Catar, o jovem de 22 anos é um dos exemplos da , contou
para o Vôlei Nordeste um pouco de sua trajetória e experiências no vôlei árabe.
Como foi o convite para jogar fora
O
convite surgiu através da empresa que me agencia, a DM7 que foi solicitada
algum atleta com minhas características, e depois de exposto ao clube surgiu
interesse de ambas as partes.
· Qual foi a reação de sua família quando você
decidiu jogar em outro país?
A
minha família me apoiou como já vinha apoiando desde que eu decidi sair da
minha cidade pra seguir carreira, e ficaram bem felizes porque sabiam da minha
vontade de ter essa experiência. Meu irmão, Klaus, já havia jogado vôlei de
praia duas temporadas na Suécia, e me incentivou porque sabia do crescimento
profissional e pessoal que se pode ter vivendo essa oportunidade.
· Quais os aprendizados neste período fora do Brasil? Pela cultura ser muito diferente,fora e dentro de quadra,
aprender a se adaptar é um grande crescimento, não só profissional como pessoal.
Fale um pouco sobre pontos positivos e negativos de
jogar em um país com uma cultura tão diferente. Em cada experiência que tive no Brasil pude
absorver bastante de atletas mais experientes, de bons técnicos por quais
passei, não só no esporte, mais como lidar com o sacrifício que todo atleta faz
diariamente, como abdicar da família, a experiência gradativa me preparou para
o que estou vivendo hoje
· Quais as principais conquistas de sua carreira
Para mim as principais conquistas no esporte
são as amizades feitas, o campeonato que mais me recordo foi um terceiro lugar
num campeonato brasileiro de seleções, não pelo peso da medalha, mas pela união
do nosso time, que já tínhamos amizade desde o tempo de campeonatos escolares
· O que considera de melhor e pior na nossa estrutura? A estrutura de treinamento no Brasil é muito boa. Profissionais muito bem
capacitados, mas muita instabilidade financeira atrapalha os atletas a
permanecerem numa situação confortável.
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