Ricardo e Pedro Cunha vencem o duelo brasileiro e conquistam ouro no Mundial de Vôlei de Praia

Imagem FIVB: Comemoração baiana
Ricardo e Pedro Cunha venceram o duelo brasileiro com Márcio/Pedro Solberg e conquistaram, neste DOMINGO (29.04), o título da etapa polonesa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, a segunda da temporada 2012. Na decisão em Myslowice, Ricardo e Cunha bateram os compatriotas por 2 sets a 1, parciais de 21/8, 19/21 e 15/13. Os espanhóis Herrera e Gavira ficaram em terceiro lugar.
Com o título na Polônia, Ricardo e Pedro chegam ao pódio pela segunda vez no ano. A dupla foi terceira colocada em Brasília (DF), na abertura da temporada. Juntos desde o meio do ano passado, Ricardo e Pedro conquistaram o terceiro título da dupla em sete etapas disputadas. Eles foram campeões também no Grand Slam da Áustria e na etapa da Holanda, em 2011.

“Foi um ótimo jogo, cheio de emoções e com uma participação intensa dos torcedores. Foi uma semana incrível para nós, que conseguimos terminar o torneio invictos. É uma vitória importante na classificação olímpica, pois Márcio e Pedro são nosso principais rivais, mas ainda não acabou”, disse Pedro, que ao lado de Ricardo dedicou a vitória ao presidente da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Ary Graça, que comemorou seu aniversário na última segunda.

Para Márcio, a campanha da dupla na Polônia merece ser comemorada, apesar da derrota na decisão.
“Claro que estamos chateados pela derrota, mas não é fácil chegar à final disputando apenas o segundo torneio em parceria em uma competição forte como o Circuito Mundial. Começamos o jogo com muitas dificuldades na virada de bola, mas tivemos maturidade para manter o foco e perdemos por detalhes no terceiro set. O mais importante é que estamos crescendo no momento certo, no início dos Grand Slams, e temos tudo para subir no ranking nas próximas etapas”, diz o cearense.

O JOGO
Ricardo e Pedro Cunha iniciaram a partida com a estratégia de forçar o jogo sobre Pedro Solberg. A tática deu certo e, com um bloqueio de Ricardo, a dupla marcou 4/0. No meio da parcial, a diferença chegou a 14/3, com o campeão olímpico finalizando um contra-ataque. No fim, um erro de Solberg definiu a vitória dos rivais por 21/8.

O começo do segundo set foi mais equilibrado e Márcio e Pedro passaram a frente pela primeira com um ponto de saque do cearense, que marcou 9/8. Pedro Cunha empatou o set em 16/16, finalizando um contra-ataque com potência, mas um erro de saque de Ricardo determinou a vitória de Márcio e Solberg: 21/19.

Empolgada, a dupla recém-formada saiu na frente no tie-brek, marcando 4/1. Com dois contra-ataques, Ricardo e Cunha conseguiram virar o jogo, marcando 12/9. Márcio e Solberg não desistiram e empataram no 12º ponto, mas, no final, Cunha defendeu e atacou para marcar 15/13 e fechar o jogo.

Brasil terá sete duplas em Xangai
Da Polônia, o Circuito Mundial 2012 segue para Xangai, na China, cidade que receberá o primeiro Grand Slam da temporada 2012. Este torneio terá pontuação e premiação superiores às duas etapas realizadas até o momento.

As disputas envolvendo as duplas brasileiras começam na madrugada de TERÇA-FEIRA (01.05), com Benjamin/Bruno Schmidt, Harley/Evandro, Moisés/Vitor Felipe e Thiago/Ferramenta disputando o country-cota, que classificará uma dupla para o qualifying.
Mais bem colocados no ranking, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg estão garantidos na fase principal e iniciam suas participações no Grand Slam chinês na madrugada de QUINTA-FEIRA (03.05).

VIVAVÔLEI: Torneio comemorativo reunirá crianças de dois núcleos baianos

 Com o intuito de integrar os núcleos de Canavieiras (BA) e Campinhos (BA) do VivaVôlei, o programa social da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), acontecerá, neste DOMINGO (29.04), um torneio comemorativo no Centro Esportivo Júlia Thomson, em Canavieiras. O evento é uma parceria do Instituto VivaVôlei, Clube Desportivo Canes e Queiroz Galvão Exploração e Produção. Cerca de 120 crianças deverão participar do torneio.

O gerente do VivaVôlei, Marcos Aurélio, ressaltou a importância do evento, principalmente quanto a participação das crianças do núcleo Campinhos, que fica em uma ilha.

"O ponto alto deste evento será a participação das crianças de Campinhos, já que, como muitos sabem, elas vivem em uma ilha, alheias a tudo e, pela primeira vez, estarão saindo deste local para um dia de festa", conta Marcos Aurélio.

Durante o torneio comemorativo, serão distribuídas medalhas de ouro, prata, bronze e de participação para todas as crianças, além de brindes, como bolas autografadas e bonés.

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Campeão da Superliga, Daniel espera mais investimento no vôlei nordestino


Imagem: Site Sada Cruzeiro


O primeiro título da história do Cruzeiro no vôlei coroa também a trajetória de sucesso de um paraibano. Aos 28 anos, Daniel Andrade Costa Gramignoli foi titular em poucos jogos, mas nem por isso deixou de comemorar o seu segundo título nacional - ele já havia erguido a taça da Superliga na temporada 2004/05, jogando pelo Banespa.
- Aqui no Cruzeiro todos fazem parte de uma família, todo mundo se ajuda. Por isso, o grupo todo se sente campeão, faz parte desta conquista - disse o jogador, por telefone, ainda festejando a vitória por 3 sets a 1 sobre o Vôlei Futuro, na manhã deste domingo, em São Bernardo do Campo.
Feliz em Belo Horizonte, onde tem a companhia da irmã, Mari Paraíba, que joga no Minas, Daniel faz planos de continuar muito tempo jogando pelo Cruzeiro. Segundo ele, já existe a conversa para a renovação de seu contrato por parte da diretoria. Mas nem por isso ele esquece as raízes. O sonho do levantador é um dia jogar a Superliga por um time nordestino.
- Seria emociontante. O torcedor com certeza lotaria os ginásios. Acho que falta mais investimento no vôlei nordestino. Se houver um projeto, uma estrutura para viagens, é possível formar um time competitivo no Nordeste. Isso já aconteceu na Superliga feminina - lembra Daniel, se referindo à participação do Sport Recife.
Além de Daniel, outros dois jogadores do elenco do Cruzeiro também são nordestinos - o ponta Maurício é alagoano e o meio-de-rede Douglas Cordeiro é pernambucano. Para Daniel, isso comprova a força do vôlei regional.
- Se um dia eu tiver a oportunidade de jogar por um time da Paraíba ou mesmo do Nordeste, seria a realização de um sonho. Vamos ver...
Tensão na final
Daniel jogou pouco tempo na grande final deste domingo. Ele só entrou em quadra uma vez, na inversão do 5-1 feita pelo técnico Marcelo Mendez. Nem por isso, deixou de sofrer. Aliás, como todo jogador, o sofrimento foi ainda maior fora de quadra.
- É muito difícil estar ali, na expectativa de ajudar o time. Mas a gente faz o que pode do lado de fora. Dá um toque aqui, incentiva ali... Foi um jogo difícil, tenso, especialmente no primeiro set, quando estivemos atrás do marcador - relatou o camisa 2 do Cruzeiro.
De fora da quadra, o paraibano recebeu o incentivo do pai, Isnaldo Costa, que acompanhou a final em São Bernardo do Campo.
- Foi muito bom vê-lo na arquibancada. Depois do jogo ele foi o primeiro a me abraçar, ele estava emocionado. Também já falei com todos em Campina Grande - avisou o jogador.
Cruzeiro campeão da Superliga (Foto: Alexandre Arruda/CBV)(Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Viagem adiada
Ao contrário do que fez em 2005, quando foi campeão pelo Banespa, desta vez Daniel não vai levar a medalha da Superliga para a Paraíba. Pelo menos por enquanto. É que a viagem para Campina Grande foi adiada por um motivo mais do que justo.
- Minha filha nasceu há 20 dias e não dá para viajar com ela agora. Mas já disse a todo mundo: a Luize é pé-quente. Já nasceu campeã - brincou o jogador, que vai passar os 30 dias de folga em São Paulo e só deve ir à Paraíba no final do ano.
Quando for a Campina Grande, Daniel espera reencontrar mais uma vez o técnico Ricardo Silveira, que o lançou no vôlei profissional.
- Sempre que posso vou aos treinos dele lá na AABB. É para incentivar a garotada. Sinto que eles me veem como um espelho e sentem muito orgulho de um paraibano jogando vôlei de alto nível. Procuro retribuir esse carinho.

Originalmente publicado em: http://globoesporte.globo.com/pb/noticia/2012/04/campeao-da-superliga-daniel-espera-mais-investimento-no-volei-nordestino.html


Sport/Recife terá vôlei para deficientes


                                          Presidente da CBV de branco) em visita ao Sport
Apesar de o carro-chefe ser o futebol, o Sport Club do Recife sempre abre espaço para várias outras modalidades esportivas. Vôlei, futsal, basquete e natação, por exemplo, são modalidades vencedoras na Ilha do Retiro. E a partir de agora, o departamento de esportes amadores ganhará mais um “braço”. É o vôlei para deficientes.

Na última quarta-feira, o presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes, Amauri Ribeiro, veio ao Recife para visitar as instalações de onde será realizado o 10º Campeonato Brasileiro de clubes de Voleibol Sentado. Aproveitando a oportunidade, ele também também foi conhecer a estrutura da Ilha do Retiro, já que o Sport será um dos polos da modalidade no Nordeste.

Amauri Ribeiro foi jogador de vôlei da seleção brasileira. Ele jogou os Jogos Olímpicos de Moscou, foi vice-campeão mundial em 1982, campeão dos Jogos Pan-americano em 1983, medalha de prata em 1984 e campeão Olímpico em 1992, em Barcelona. Encerrou sua carreira em 93 e atualmente é presidente da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes.

A EQUIPE
O Sport entra na modalidade com uma equipe já montada. E ela vem de uma história curiosa. Como o nome já diz, a Associação Pernambucana de Futebol para Amputados (APFA) foi criada para a prática do esporte mais popular do mundo. No entanto, com a falta de adeptos, passaram a jogar o “vôlei sentado”. E deu certo. Com isso a AFPA procurou o clube rubro-negro para propôr a parceria. Eles entrarão com a equipe, enquanto o Leão dará ajuda de custo e toda a estrutura para treinos e jogos.


O vôlei sentado é um esporte que pode ser praticado por homens e mulheres com alguma deficiência física ou de locomoção. Cada equipe joga com seis atletas, e a quadra mede 10m x 6m. A rede fica à uma altura de 1,15m. A dinâmica do jogo segue a do vôlei convencional, com a disputa em melhor de cinco sets de 25 pontos cada.





CIRCUITO ESTADUAL REGIONAL BANCO DO BRASIL: Aracaju recebe a segunda etapa



 O vôlei de praia brasileiro está de volta ao Nordeste, palco das quatro primeiras etapas do Circuito Banco do Brasil 2012. A partir desta SEXTA-FEIRA (20.04), Aracaju (SE) recebe as disputas da segunda etapa do Circuito Estadual Regional Banco do Brasil na arena montada na sede da AABB, na Praia do Rubalo. A entrada é gratuita.

A etapa sergipana é a primeira do Grupo 1 da competição, que inclui atletas de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Jogadores da categoria Sub-23 de outras regiões do país também podem participar da disputa.
No primeiro dia de competição, nove duplas masculinas entrarão em quadra. Elas disputarão as últimas quatro vagas em jogo na fase principal, através do qualifying. Estão inscritas as parcerias Thiago Trajano/Ailton (PE/BA), Klaus/Leandro (PB), Tiago/Branco (BA/RJ), Gallo/Jayron (RN), Renan Cotinguiba/Sinho (BA), Kuka/Carlos Augusto (BA), Gugu/Lucas (SE), Cubano/Luan (RN) e Linker/Lipe (SE).
As duplas classificadas se juntarão a Ícaro/Jô (PB), Gilmário/Márcio Gaudie (PB/RJ), Fabiano/Paulo Frank (PE/BA), Yuri/Bernardo Lima (BA/CE), Lipe/Guto (CE/RJ), Vinícius Santana/Rafa (SE), Salo/Dleon (SE) e Raul/Artur (SE).

No feminino, não haverá qualifying. As 12 concorrentes ao título já estão definidas: Alba/Rosimeire Lima (BA/AL), Haissa/Thais (PR/RJ), Thati/Júlia Schmidt (PB/ES), Naiana/Carolina Horta (CE), Aline/Luciana (BA/CE), Mainá/Ivanise (BA), Polyana/Camila Sabatella (SE/BA), Nil/Taninha (BA), Eunyce/Érika (AL/RN), Cida/Bruna (SE/PB), Mônica Silva/Eduarda (SE) e Sandressa/Juliana Simões (AL/PR).
Na fase principal, no SÁBADO (21.04), as 12 duplas em cada naipe serão divididas em quatro chaves. Após os confrontos internos, avançarão às quartas-de-final as duas melhores parcerias de cada grupo. As finais e disputas de terceiro lugar fecharão a competição no DOMINGO (22.04).

Italianos com sangue nordestino


Imagem:CBV

 O sobrenome não deixa dúvidas sobre a nacionalidade dos irmãos Paolo e Matteo Ingrosso. Eles são italianos. Mas o que ninguém imagina é que nas veias da dupla de vôlei de praia que defendeu a Itália na etapa de abertura do Circuito Mundial 2012, em Brasília (DF), corre sangue brasileiro.

Paolo e Matteo nasceram em Fortaleza, no Ceará, em fevereiro de 1988. Quando tinham três meses de idade, foram adotados por um casal italiano, que os levou para morar em Roma. De volta ao país onde nasceram, os irmãos celebram os laços que os ligam ao Brasil na capital federal.

“Ficamos sempre muito felizes por vir ao Brasil. Temos vindo todos os anos treinar no começo da temporada e também para jogar. Este ano estivemos em João Pessoa, treinando com o Ricardo e o Pedro Cunha e foi um período muito bom para nós. Às vezes, aproveitamos as férias por aqui também. Somos muito felizes na Itália, mas nosso sangue é brasileiro. Adoro o clima do Brasil e temos muito amigos no Rio de Janeiro”, comentou Paolo, que disputa a etapa usando um boné do Botafogo.

A relação dos irmãos com o Brasil estreitou-se ainda mais nesta temporada, quando a dupla passou a ser comandada pelo ex-jogador brasileiro Paulão, que formou por muitos anos dupla com Paulo Emílio e foi campeão brasileiro em 1991.

“Moro há seis anos na Itália e montei uma escolinha de vôlei de praia lá. No começo deste ano, a Federação Italiana decidiu fazer uma mudança no trabalho com as duplas e me convidou para ser o treinador dos irmãos e da dupla Lupo/Nicolai. Estamos trabalhando duro e eles são muito esforçados e interessados, o que ajuda na evolução das duplas. Estou tentando passar um pouco da minha experiência para eles”, explica Paulão.

Medalhistas de bronze no Campeonato Mundial Sub-19 de 2006 e no Campeonato Mundial Sub-21 de 2008, os irmãos lutam para representar a Itália nos Jogos Olímpicos de Londres. Para tentar a classificação Pelo Circuito Mundial, a dupla precisa de bons resultados, já que ocupa atualmente o 34º lugar do ranking olímpico, com 1.204 pontos. Apenas os 16 melhores da classificação garantirão vaga.


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* De Brasília, Guilherme Torres

Galba Ribeiro, técnico da equipe UFC/Ceará

Técnico Galba Ribeiro

Diversos desafios foram enfrentados pela equipe cearense, até chegar a quarta colocação da Superliga B de Vôlei, no entanto não foram as dificuldades que impediram uma bonita exibição dos talentos da equipe da Universidade Federal do Ceará. Após o sucesso da participação da UFC/Ceará, na competição. Conversamos com o técnico Galba Ribeiro, sobre patrocínio, competições regionais e participação na liga de acesso a superliga.


Galba, tem 36 anos, iniciou a carreira de treinador em 1996. Chegou à UFC em 2001, para trabalhar nas categorias de base. Depois de um longo trabalho nas seleções de base do Ceará, assumiu a equipe adulta em 2010 e passou também pelo Vitória (BA). Confira a entrevista:



·         Encerrada a participação da primeira equipe cearense numa edição de Superliga, qual a maior lição que o projeto tira da competição, em termos de dificuldades e pontos positivos?
Que precisamos evoluir muito em estrutura para deixar o nosso voleibol sólido desde a base até a categoria adulta, mas que temos condições de chegar a disputar competições de alto nível desde que tenhamos investimentos compatíveis.

·         Como se dará a continuidade do projeto, no tocante ao planejamento para a Superliga B 2013 e demais competições estaduais e universitárias? O apoio do projeto de extensão do Instituto de Educação Física e Esportes (Iefes),da  Federação Cearense e do governo do estado será mantido?
O planejamento já está em curso, estou analisando os pontos positivos e negativos que foram anotados ao longo da competição e montando um novo projeto com um orçamento mais ousado. Esperamos que as parcerias de 2012 sejam renovadas e captar mais patrocinadores pra temporada 2013. Quanto a equipe universitária esta já está treinando.

·         Para você, qual o maior desafio na formação de uma equipe “nova” como a da UFC, onde conta-se um numero elevado de universitários? Como conciliar treino, estágio e faculdade?
O primeiro ponto é ter por trás uma entidade que forneça um ambiente propício para o desenvolvimento do voleibol, em seguida formar uma equipe boa, dentro e fora de quadra para isso é preciso escolher o grupo muito criteriosamente. No caso da nossa equipe, não precisei procurar, por muita sorte cheguei e encontrei um grupo muito bom na quadra, nos estudos e principalmente como pessoas.

·         A equipe cearense contou com reforço do levantador curitibano Jonathan, o meio de rede paulista Felipe Mariano e o baiano Jeter? A comissão técnica pretende trazer jogadores de outros estados nas ligais que seguiram?
Difícil precisar qualquer coisa antes de ter um orçamento aprovado, mas a ideia é que para a próxima temporada tenhamos atletas focados 100% no voleibol, ou seja, profissionalizar a equipe que disputará a Superliga B.

·         A UFC, para o restante do ano, terá suas equipes desmembradas em equipe universitária e equipe profissional ou semi-profissional?
      A ideia é que tenhamos uma equipe juvenil, outra universitária e a profissional onde teremos o voleibol sendo praticado por um grande número de atletas e em várias categorias. Mas também depende de verba para todas estas ramificações do projeto UFC.
                                              
·         Apenas o campeão da Superliga B garante o acesso à elite do vôlei brasileiro. Acredita que isso possa ser uma injustiça com as equipes nordestinas, uma vez que, nossa estrutura é inferior a de outros estados em relação a patrocínio?
Acho que apenas uma equipe garantir o acesso é pouco. Em minha opinião deveriam ser duas, porém vejo que as equipes do Nordeste precisam melhorar suas estruturas e subir de patamar. Desejo que as equipes cresçam e consigam suas vagas com mérito é preciso evolução, não devemos esperar benevolência. Por isso já estamos pensando na próxima temporada, para que independente de qualquer dificuldade, possamos classificar para a Superliga A.

·         “ A Unifor, em 2010, esteve a um passo da Superliga, quando foi vice-campeã da Liga Nacional – o primeiro nordestino a conseguir o feito [até aquele ano, a Liga Nacional era a divisão de acesso para a Superliga]. Mas teve que abdicar da vaga por não ter tido apoio, já que a Superliga precisa de um investimento muito mais elevado, de pelo menos R$ 1 milhão”. Em sua visão, em situações como  essa  a confederação poderia intervim, levando em conta  a falta de representantes nordestino na Superliga?
A situação da Unifor foi algo realmente triste, ter a vaga e não disputar foi muito frustrante não só pra eles  como para todas as equipes do Nordeste. Apesar de que não foi por não ter apoio, até mesmo porque a Unifor não precisa. Ela pertence a uma holding fortíssima e que teria capacidade de obter orçamento não só para participar da Superliga A mas  pra vencê-la. Em relação a ajuda da CBV  acredito que o ideal seria como foi feito a alguns anos quando tinha convênio com a CVC, as equipes tinham passagens e hospedagens. Fora isso, temos que fechar patrocínios e melhorar nossas estruturas.

·         Qual sua análise do nível de competições regionais?  Qual a estrutura dos campeonatos realizados nesta região?
O nível é baixo, não há investimento dos clubes, nem de patrocinadores. O esporte apesar de ser necessário amor não deixa de ser um negócio e todo negócio sem investimento não prospera. Quanto as competições, elas são proporcionais as equipes e como são poucas, sem estrutura tornam as competições reduzidas e esvaziadas.

·         Podemos dizer que o Ceará é o berço de atletas do vôlei de praia. Isso motiva novos talentos na praia e nas quadras? O número de procura do esporte no estado é alto?
O Ceará é referência no vôlei de praia porque teve e tem investimento, a partir do momento que a quadra receba investimentos proporcionais, os resultados acontecerão. Quanto a procura, realmente é grande, apesar da estrutura não ser adequada sempre somos surpreendidos com grandes atletas que surgem a cada dia e com uma estrutura melhor isso poderia ser ainda melhor.
 Além da equipe Universitária, a UFC conta com uma  categoria Juvenil, que atualmente é bicampeã estadual. Comente sobre esse projeto:
A equipe juvenil foi o que me levou até a UFC, fui procurado por alguns atletas e daí surgiu a nossa equipe. Acredito que investir na base e no adulto faz com que tenhamos início, meio e fim. Antes o atleta jogava até o juvenil e sabia que ali seria o fim, hoje ele tem além do juvenil, uma equipe universitária e outra semi profissional  (que em breve esperamos ser profissional).

·         O Nordeste é composto por 9 estados, jogadores de alto nível técnico foram revelados em clubes desta região, no entanto não se tem uma competição a nível regional. Devido a quer, isso acontece?  
São vários motivos, mas acredito que os maiores são: a fragilidade de nossas equipes, 

que não possuem estrutura e investimento para desenvolver o voleibol e a falta de compromisso de boa parte dos dirigentes que comandam as instituições esportivas (o que talvez justifique a fragilidade destas equipes).

Equipe cearense

Duplas nordestinas passam pelo country-cota masculino no Circuito Mundial de Vôlei de Praia

BRASÍLIA, 17.04.12 – A experiência de nomes consagrados no Circuito Mundial de Vôlei de Praia, como Benjamin, Billy, Bruno Schmidt e Thiago não foi decisiva e a vitória foi da juventude no country-cota brasileiro, realizado nesta TERÇA-FEIRA (17.04), em Brasília (DF), onde acontece a etapa de abertura da temporada 2012. Beto Pitta/Lipe, Gilmário/Luciano e Moisés/Vitor Felipe ficaram com as vagas brasileiras no torneio realizado na Esplanada dos Ministérios e representarão o país no qualifying, que terá início às 8h desta QUARTA-FEIRA (18.04) e classificará oito duplas para o torneio principal.

Imagem CBV. Lipe
Entre os oito atletas classificados, os mais velhos são Lipe e Gilmário, com 28 anos cada. Suas parcerias tiraram da disputa atletas como o experiente Benjamin, de 40 anos, que já disputou 144 etapas no Circuito Mundial, e Bruno Schmidt, que apesar dos 25 anos já tem mais de 50 etapas internacionais no currículo.

“Estes resultados só mostram o equilíbrio que marca o vôlei de praia brasileiro hoje. No Circuito Banco do Brasil, em quatro etapas, não tivemos os semifinalistas se repetindo. Mesmo os times que se classificam pelo Circuito Estadual tem chegado às semifinais. Este country-cota não tinha favoritos”, acredita Beto Pitta, de 24 anos, que ao lado do parceiro Lipe derrotou Billy e Bruno Schmidt por 2 sets a 1 (21/18, 20/22 e 15/12) para ficar com a vaga.

“Saber que jogaríamos contra o Billy e o Bruno há duas semanas fez toda a diferença. Estudamos muito o jogo deles e conseguimos nos antecipar a muitas ações deles. Conseguimos manter a calma na hora em que choveu e eles acabaram cometendo alguns erros, que nos favoreceram”, acrescenta.

O caminho mais longo até a classificação foi percorrido por Gilmário e Luciano, que fazem suas estreias no Circuito Mundial na capital federal. Na primeira partida do dia, a dupla derrotou Bruno e Hevaldo, líderes do ranking nacional, por 2 sets a 1, parciais de 18/21, 21/16 e 21/19. Depois, a dupla classificou-se superando Benjamin e Álvaro Filho em dois sets: 21/15 e 24/22.

Outro estreante no Circuito Mundial, o paraibano Vitor Felipe, de 21 anos, também conseguiu a vaga. Ao lado do parceiro Moisés, ele superou Thiago e Ferramenta por 2 sets a 0 (21/14 e 21/15) no único jogo do dia.

“Nesta semana recebemos a notícia de que ganhamos o wild card para a próxima etapa, na Polônia, e isso nos motivou ainda mais. Fizemos um jogo muito bom, sem erros, e não demos chances ao Thiago e ao Ferramenta. Sempre tive muita vontade de disputar o Circuito Mundial, mas nos últimos anos priorizei o Sub-21, que era a minha categoria. Sonho em jogar uma final com a arena lotada, como já vi diversos brasileiros fazerem, e espero fazer isso logo”, diz o paraibano.

No country-cota dos Estados Unidos, Keenan e Mayer levaram a vaga derrotando Jennings e Strickland por 2 sets a 1, parciais de 21/17, 20/22 e 15/7. Na disputa canadense, Zbyszewski e Schalk garantiram a classificação ganhando de Van Huizen e May também por 2 a 1 (21/14, 19/21 e 17/15).
O Brasil tem quatro duplas garantidas na fase principal da etapa de Brasília do Circuito Mundial, que começa nesta QUINTA-FEIRA (19.04): Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Márcio/Pedro Solberg e Evandro/Harley.

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Nordestinos participam do Country cota masculino do Circuito Mundial de Vôlei de Praia

Foto da notícia
Um baiano, dois cearenses, e três paraibanos representam o Nordeste no Country cota masculino do Circuito Mundial de Vôlei de Praia.  Cearense Hevaldo e seu parceiro Bruno é uma das  duplas favorita para jogar a etapa principal.

Líderes do ranking nacional de vôlei de praia, Bruno e Hevaldo querem ampliar as fronteiras da boa fase da dupla, fazendo um bom papel na etapa de Brasília (DF) do Circuito Mundial de Vôlei de Praia 2012. Nesta TERÇA-FEIRA (17.04) a dupla disputa, com outras seis parcerias brasileiras, o country-cota da primeira etapa da temporada internacional, a partir das 14h, na arena montada na Esplanada dos Ministérios.
No primeiro dia de jogos masculinos em Brasília, serão sete duplas brasileiras em ação, disputando as três vagas do país no qualifying de QUARTA-FEIRA (18.04): Bruno/Hevaldo, Billy/Bruno Schmidt, Benjamin/Álvaro Filho, Beto Pitta/Lipe, Thiago/Ferramenta, Moisés/Vitor Felipe e Gilmário/Luciano.

Satisfeito com o bom momento da dupla, Bruno espera manter o bom desempenho contra as duplas nacionais para avançar ao qualifying na capital federal.
“Estamos em um momento bom, o astral está ótimo e estamos tentando aproveitar esta fase. Sabemos que o country-cota será muito complicado e que cada partida terá o nível de uma semifinal do Circuito Banco do Brasil. Mas queremos somar pontos aqui em Brasília e também na próxima etapa, na Polônia, para que possamos jogar os Grand Slams”, comenta Bruno.
Além do Brasil, os Estados Unidos e o Canadá também terão disputas no country-cota em Brasília. A disputa norte-americana envolverá duas parcerias, que lutam por uma única vaga: Casey Jennings/William Strickland e Brad Keenan/John Mayer. O country-cota canadense, também será uma única partida: Richard Van Huizen/Garrett May x John Binstock/Martin Reader.

O qualifying será realizado na quarta e as oito melhores duplas avançarão para a fase principal. A partir de quinta, Alison/Emanuel, Ricardo/Pedro Cunha, Márcio/Pedro Solberg e Harley/Evandro disputarão a fase principal. A decisão será no sábado.





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Torneio Tropeiros da Borborema de Vôlei Masculino começa nesta sexta-feira

Foi divulgada na manhã desta segunda-feira a tabela oficial do 1º Torneio Tropeiros da Borborema de Voleibol Masculino. A competição vai contar com 14 equipes dos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Norte. A abertura da competição está marcada para o próximo dia 20 e acontece no ginásio do Sesi do Trabalhador, em Campina Grande.
Além de uma programação cultural, a abertura do torneio vai contar com a partida entre as equipes da PLSoft e da UFPB. Na competição, as equipes serão divididas em quatro chaves, duas com quatro equipes e outras duas com três. Os dois primeiros colocados de cada grupo garantem vaga para a segunda fase da disputa que passa a acontecer no sistema de mata-mata.
Segundo um dos organizadores do torneio, Fernando Cardoso, a expectativa para o início da disputa é bastante positiva e todas as equipes têm amplas possibilidades de conquistar o título.
- Todas as equipes que estão participando já foram campeãs em seus estados. O torneio teve uma aceitação muito boa e se nós tivéssemos mais apoio poderíamos estar realizando uma disputa com equipes de várias outras regiões do Brasil. Acredito que numa próxima edição nós podemos ter mais times participando - explicou Fernando.
O 1º Torneio Tropeiros da Borborema de Voleibol Masculino vai contar com a presença de mais de 140 atletas das equipes do Treze Vôlei, Mais Vôlei, PLSoft, UFCG, UFPB e Massái, todas da Paraíba. Também estão confirmadas as participações das equipes do Projeto Émerson de Jaboatão dos Guararapes-PE, IDJ Jaguaribe-CE, CRB-AL, MVC Dalvan-AL, São Bento do Una-PE, Facepe-RN, UFPE e UFRN.

Unifor (CE) é campeã na Liga Universitária

Imagem:CBDU


Depois do título das meninas cearenses, chega a vez dos meninos da Unifor (CE) soltarem o grito de ‘É Campeão' na Regional Norte e Nordeste da Liga de Quadras 2012, em Belém (PA). Neste SÁBADO (14/05), pela final do torneio de vôlei, a Unifor  encarou  UniNiltonLins (AM) vencendo por 3x0 (parciais de 25/22, 25/21, 25/19)   garantindo a classificação para a etapa final da Liga de Quadras 2012 que irá reunir em Goiânia (GO), de 11 a 11/06, os medalhistas das Regionais 2012 e os campeões da Liga 2011.


  FMN (PE) derrotou UFPA (PA) por 3x1 (parciais de 25/21, 25/15, 21/25 e 25/19) completando o pódio com o 3º lugar da Regional Norte e Nordeste, em Belém.

A Liga do Desporto Universitário 2012 é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) com apoio do Ministério do Esporte e patrocínio de Itaú, por meio da Lei de Incentivo do Governo Federal. Material Esportivo: Wilson. Agência de Marketing Esportivo: Koch Tavares. Apoio local: FEUP e SEJEL.

Seleção pernambucana encerra participação com quarto lugar

RIO DE JANEIRO, 13.04.2012 – O título do Campeonato Brasileiro de Seleções Juvenis masculinas de vôlei da 1ª divisão será disputado neste SÁBADO (14.04), às 15h30, e estarão na briga as equipes de São Paulo e Pará. A busca pela medalha de ouro será no ginásio Multiuso, em São José (SC), onde a competição acontece desde a última SEGUNDA-FEIRA (09.04).
Minas Gerais e Pará brigarão pelo terceiro lugar no pódio. Esse confronto será às 13h30. Todos os jogos serão transmitidos, ao vivo, no site da CBV, através do link: http://www.cbv.com.br/v1/competicoes/cbs/transmissao.asp

Na rodada desta SEXTA-FEIRA (13.04), Mato Grosso venceu Maranhão por 3 sets a 1 (25/20, 25/19, 19/25 e 25/22), em 1h45, e terminou a competição em nono lugar.
Na sequência, Rio Grande do Sul derrotou Santa Catarina por 3 sets a 0 (25/12, 25/20 e 25/19), em 1h20 e Distrito Federal superou Rio de Janeiro pelo mesmo placar (25/18, 25/19 e 25/21), em 1h25. Os gaúchos jogarão com os candango, às 11h, na busca pelo quinto lugar da competição.
Nas semifinais, São Paulo levou a melhor sobre Minas Gerais também por 3 sets a 0 (25/18, 25/21 e 25/19), em 1h21. E Pará venceu Pernambuco por 3 sets a 2 (25/18, 25/22, 24/26, 19/25 e 15/13), em 2h26.

CHAVE A: São Paulo, Distrito Federal, Pará e Paraíba
CHAVE B: Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Santa Catarina
CHAVE C: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Maranhão
PRIMEIRA RODADA (SEGUNDA-FEIRA – 09.04)
JOGO 01 – São Paulo 3 x 0 Paraíba (25/20, 25/16 e 25/22), em 1h19
JOGO 02 – Distrito Federal 0 x 3 Pará (19/25, 18/25 e 17/25), em 1h25
JOGO 03 – Pernambuco 3 x 0 Rio Grande do Norte (25/20, 25/13 e 25/08), em 1h08
JOGO 04 – Rio Grande do Sul 3 x 0 Maranhão (28/26, 25/17 e 25/20), em 1h30
JOGO 05 – Minas Gerais 3 x 1 Santa Catarina (28/26, 18/25, 25/19 e 25/16), em 2h05
JOGO 06 – Rio de Janeiro 3 x 0 Mato Grosso (25/20, 25/18 e 25/15), em 1h20
SEGUNDA RODADA (TERÇA-FEIRA – 10.04)
JOGO 07 – Rio Grande do Sul 3 x 0 Mato Grosso (25/22, 25/11 e 25/15), em 1h10
JOGO 08 – Rio de Janeiro 3 x 0 Maranhão (25/18, 25/16 e 26/24), em 1h30
JOGO 09 – Distrito Federal 3 x 0 Paraíba (25/20, 25/13 e 25/17), em 1h15
JOGO 10 – São Paulo 3 x 1 Pará (25/19, 25/15, 20/25 e 25/16), em 1h52
JOGO 11 – Pernambuco 3 x 1 Santa Catarina (25/20, 17/25, 25/29 e 25/16), em 2h02
JOGO 12 – Minas Gerais 3 x 0 Rio Grande do Norte (25/16, 25/14 e 25/15), em 1h15
TERCEIRA RODADA (QUARTA-FEIRA – 11.04)
JOGO 13 – Pará 3 x 2 Paraíba (14/25, 25/18, 22/25, 26/24 e 15/10), em 2h11
JOGO 14 – Minas Gerais 0 x 3 Pernambuco (25/23, 25/22 e 25/22), em 1h35
JOGO 15 – São Paulo 3 x 0 Distrito Federal (25/16, 25/22 e 25/21), em 1h25
JOGO 16 – Mato Grosso 2 x 3 Maranhão (23/25, 5/23 25/18, 22/25 e 10/15), em 2h21
JOGO 17 – Rio Grande do Norte 0 x 3 Santa Catarina (14/25, 15/25 e 12/25), em 1h20
JOGO 18 – Rio Grande do Sul 1 x 3 Rio de Janeiro (25/23, 20/25, 29/27, e 25/22), em 2h34
QUARTA RODADA (QUINTA-FEIRA – 12.04)
DISPUTA DE 9º E 11º
JOGO 19 – Maranhão 3 x 0 Rio Grande do Norte (25/18, 25/17 e 31/29),em 1h33
JOGO 20 – Mato Grosso 3 x 0 Paraíba (25/22, 26/24 e 25/20) em 1h23
QUARTAS-DE-FINAL
JOGO 21 – São Paulo 3 x 2 Santa Catarina (27/25, 23/25, 23/25, 25/20 e 15/10), em 2h31
JOGO 22 – Minas Gerais 3 x 1 Rio Grande do Sul (25/23, 25/17, 23/25, e 25/19), em 2h05
JOGO 23 – Rio de Janeiro 1 x 3 Pará (25/17, 22/25, 20/25 e 17/25), em 2h05
JOGO 24 – Distrito Federal 1 x 3 Pernambuco (18/25, 25/22, 21/25 e 23/25), em 2h03
QUINTA RODADA (SEXTA-FEIRA – 13.04)
DISPUTA DE 9º
JOGO 25 – Maranhão 1 x 3 Mato Grosso (25/20, 25/19, 19/25 e 25/22), em 1h45
DISPUTA DE 5º A 8º
JOGO 26 – Rio Grande do Sul 3 x 0 Santa Catarina (25/12, 25/20 e 25/19), em 1h20
JOGO 27 – Rio de Janeiro 0 x 3 Distrito Federal (18/25, 19/25 e 21/25), em 1h25
SEMIFINAIS
JOGO 28 – São Paulo 3 x 0 Minas Gerais (25/18, 25/21 e 25/19), em 1h21
JOGO 29 – Pará 3 x 2 Pernambuco (25/18, 25/22, 24/26, 19/25 e 15/13), em 2h26
SEXTA RODADA (SÁBADO – 14.04)
DISPUTA DE 5º E 8º
JOGO 30 – Santa Catarina x Rio de Janeiro, às 9h
JOGO 31 – Rio Grande do Sul x Rio de Janeiro, às 11h
DISPUTA DE 1º E 3º
JOGO 32 – Minas Gerais x Pernambuco, às 13h30
JOGO 33 – São Paulo x Pará, às 15h30
Imagem CBV
Divulgação

Diário de Bordo: Depoimento do baiano Lailson, ponteiro do time libanês Zahraa

Arquivo pessoal
As condições de treinamento em alguns estados nordestinos é algo lamentável. Sobreviver jogando, por equipes regionais, ainda é ofício para poucos atletas. Devido ao pouco patrocínio, jogadores destes estados são obrigados a migrarem para outras regiões, ou até mesmo outros países, onde encontram apoio e condições para sobreviver e se dedicarem exclusivamente ao  voleibol.

Aos 23 anos, o Baiano Lailson, aceitou o desafio de defender pela primeira vez uma equipe estrangeira  e trocou a cidade de Salvador pra viver por uma temporada no Líbano, onde defende a equipe Zahraa, que começa no dia 21/04 as disputas da semifinal do campeonato libanês.


Como foi o convite para jogar fora.
“Fui chamado para jogar aqui, por um amigo que jogava comigo na UPIS (time universitário, que joguei em 2010, em Brasília ), esse meu amigo Arthur Zayek, tem dupla cidadania, quando veio jogar no Líbano, o time estava procurando um oposto( a posição que eu jogo), então ele me indicou. Cheguei neste país dia 2 de novembro, treinei 2 meses com o Zahraa, até da início o campeonato Libanês no mês de Janeiro.


Dificuldades na Bahia
“Na Bahia a pior de todas dificuldades, é a falta de incentivo ao esporte, pois estrutura tem, precisamos que nossa Federação trabalhe um pouco mais.”
Pontos positivos e negativos “Os positivos, são as experiências que você ganhar de jogar, contra vários jogadores de toda parte do mundo. Conhecemos outras culturas, línguas costumes, coisa que eu nunca achei que um dia fosse acontecer, e o vôlei me proporcionou, e o salário também é um pouco melhor, não comparando a Superliga. Risos.
Já os pontos negativos, é a saudade da família, amigos, da namorada, pois é uma temporada de 7 meses.”


Estrutura
“ O time que jogo, se chama Zahraa Club, (o Ghazir, é o time que tem outros brasileiros, mas não classificaram, para a semifinal. O Zharaa, tem uma boa estrutura, esta à alguns anos sempre entre os 4 melhores time do Líbano, O time representa duas cidades, a cidade El Mina, e Tripolí. Por aqui  são  13 times,  cada time representa uma cidade, por isso existe um belo incentivo, tanto politicamente, quanto dos habitantes da cidade.”


Diferença do Brasil
“A diferencia é que no Brasil existem muitos jogadores, e muitos deles excelentes jogadores, o nível é muito mais alto do que o campeonato aqui, o país  é pequeno, acredito que não chega a 2milhões e meio de habitantes. O campeonato aumenta o nível, por causa dos estrangeiros que vem jogar os campeonatos, cada time tem direito a 2 estrangeiros. Esse ano o Zahraa tem 3, eu, Rafael de Souza (Pará), e Arthur Zayek, que por ser decente Libanês, esta jogando como libanês.”

Lailson no ataque