Mãe do jogador de vôlei de praia Vitor Felipe, Aline Araujo conta experiência de ser mãe de atleta


Aline Araújo- reprodução facebook
Elas são as responsáveis por gerir, cuidar, educar. São os principais exemplos nas nossas vidas. São as que sofrem mais a cada derrota, consequentemente as que vibram ainda mais a cada vitória. Acordam cedo, de madrugada, ás vezes nem dormem. Se ser mãe é uma tarefa difícil, ser mãe de atleta é ainda mais.

O Vôlei Nordeste conversou com Aline Araujo, mãe do paraibano, jogador de vôlei de praia Vitor Felipe. Ela contou sobre a experiência de ser mãe de atleta e revelou o presente que gostaria de ganhar nesse dia das mães “Vê-lo com saúde e a vida lhe dando tão boas oportunidades é o meu maior presente. Vítor sempre foi muito responsável, muito correto e muito sensato nas suas decisões, hoje adulto, morando distante da família, ele se tornou um grande homem, só tenho a agradecer.”
Confira a entrevista:


  Quando seu filho começou a se interessar por voleibol?
Muito pequeno! Toda a família sempre gostou do vôlei, nos finais de semana tinha a famosa pelada no Iate Clube e nós íamos sempre, meu marido jogava e eu sempre brincava com ele, ensinando a dá manchete, toque de bola... Ai ele cresceu nesse clima, com 11 anos ele já estava na escolinha e com 13 anos já participava de campeonatos. Sempre apoiamos, acreditávamos que era uma forma de mantê-lo sempre no caminho mais saudável.

Uma das principais dificuldades de um atleta é conciliar a rotina esportiva com a vida escolar. Como foi essa realidade para o seu filho? Como mãe, de que forma você tentava equilibrar isso?
Reprodução facebook
 Sempre foi complicado, no começo eu achava que era algo passageiro,  que ele não iria levar o esporte pra o lado profissional, aí sempre falava pra ele que o correto seria estudar, conseguir bons resultados, pra que ele pudesse participar das competições. Algumas vezes cheguei a deixa-lo de castigo (KKK), mas chegou uma hora que não tinha mais como evitar, tivemos que apoiá-lo e deixar seguir o caminho de atleta que ele escolheu.

Como lidar com  a saudade em épocas de viagens longas?
Também é bem difícil, primeiro o fato dele não morar mais conosco já nos deixa com muita saudade, as viagens só aumenta a preocupação, nos falamos todos os dias e sempre que o fuso horário permite o skype e o watshapp hoje é indispensável, nosso maior parceiro, (KKK).

Qual a conquista mais importante que você se recorda?
 Nossa! Quem disse que consigo assistir o jogo inteiro? Sento, levanto, vou ao banheiro, fecho os olhos, o coração acelera... é complicado!

Algum fato curioso que já aconteceu relacionado ao seu filho?
Na etapa do mundial que ele foi campeão. Antes do jogo, ainda no quarto do  hotel, uma esperança entrou pela janela e pousou no braço dele, aí nos falamos e no vídeo ele mostrou: Mãe olha quem veio me visitar hoje. Então falei prá ele: Mãe vocês vão ser campeões, essa esperança vai te dá sorte, não deu outra, PÓDIO!

Seu filho já passou algum dia das mães sem está com você? Se sim, como foi?
 Vários, sempre fico triste, porque sempre nos reunimos e na maioria das vezes ele ta viajando, sempre damos um jeitinho de falarmos no skype, pra ele falar comigo, com as avós e tias.

Neste dia das mães qual o melhor presente que poderá receber?
 Vê-lo com saúde e a vida lhe dando tão boas oportunidades é o meu maior presente. Vítor sempre foi muito responsável, muito correto e muito sensato nas suas decisões, hoje adulto, morando distante da família, ele se tornou um grande homem, só tenho a agradecer.


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