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Elas são as responsáveis por gerir, cuidar, educar.
São os principais exemplos nas nossas vidas. As que sofrem mais a cada derrota,
consequentemente as que vibram ainda mais a cada vitória. Acordam cedo, de
madrugada, ás vezes nem dormem. Se ser mãe é uma tarefa difícil, ser mãe de
atleta é ainda mais.
Como disse o ex-lutador de judô Rogério Sampaio “Discretas
ou torcedoras barulhentas, cheias de conhecimentos técnicos ou praticamente
ignorantes quanto às regras do esporte, jovens ou maduras, todas as mães de
atleta merecem destaque. Afinal, para o grande público, ela permanecerá sem
nome, a mulher anônima por trás do sucesso do grande campeão, a mãe de alguém.
Mas, para os filhos atletas, ela para sempre será reconhecida como a base sem a
qual nunca viveríamos as emoções da vitória.”
O Vôlei Nordeste conversou com Patrícia Carvalho,
mãe do paraibano, jogador de vôlei de praia Álvaro Filho.
Confira a entrevista:
Quando
seu filho começou a se interessar por voleibol?
Aos 14 anos
de idade, fazia parte da seleção de futsal do Colégio Marista Pio X, e em
companhia do pai foi apresentado ao professor Demi, técnico da seleção de vôlei
de quadra da mesma instituição de ensino. O Álvaro sempre recebeu o meu apoio incondicional para
a prática de esportes, iniciou na natação, judô, handebol, futebol de campo,
futsal e vôlei, respectivamente.
Uma das principais
dificuldades de um atleta é conciliar a rotina esportiva com a vida escolar.
Como foi essa realidade para o seu filho? Como mãe, de que forma você tentava
equilibrar isso?
Álvaro sempre foi um aluno estudioso, esforçado,
dedicado, diferente da grande maioria das crianças que normalmente praticam
esportes, nunca necessitei chamar sua atenção neste sentido, ao contrário,
tinha sempre em mente tirar boas notas, sempre conciliou de forma equilibrada,
madura e tranquila suas responsabilidades. Essa dificuldade surgiu quando ele
fez vestibular e passou para o curso de Edificações de Edifícios, momento em
que necessitou fazer sua primeira difícil escolha, por não mais conseguir
conciliar as duas tarefas sem prejuízo para ambas, em função de sua rotina
diária de atleta de alto rendimento.
Como
lidar com a saudade em épocas de viagens longas?
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Não é uma tarefa fácil, sobretudo para uma mãe, mas
tenho trabalhado de forma madura e consciente, afinal, criamos nossos filhos
para que possam voar com segurança e cientes de sua capacidade.
Qual a
conquista mais importante que você se recorda?
Para mim, a conquista mais importante que
Alvinho teve, foi quando diante da impossibilidade de conciliar o curso de sua
escolha com sua rotina de atleta, ele enfrentou inúmeras dificuldades e
fez a sua escolha pelo vôlei. Esta foi a sua maior conquista.
A rotina
de mãe de atleta fica diferente em finais ou disputas decisivas?
Impossível não ficar, confesso, eu paro tudo e curto com alegria, sempre que
possível assisto os jogos.
Seu filho
já passou algum dia das mães sem está com você? Se sim, como foi?
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Sim, vários,
ano passado mesmo ele estava jogando Circuito Mundial, mas não encaro como um
fato triste, dia das mães deve ser todos os dias, sei que está bem e realizando
seu trabalho, ou melhor, se realizando, existe presente melhor para uma mãe?
Neste
dia das mães qual o melhor presente que poderá receber?
Não me sinto no direito de receber presentes, uma
vez que já os recebi quando Deus a mim confiou o privilégio de ser mãe.
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