Diário de Bordo: Depoimento da pernambucana Diana Ferreira, levantadora da equipe BMG/São Bernardo

Ela é pernambucana tem 27 anos e ja jogou por quatro times da Europa. A história de hoje é de Diana Ferreira, atual levantadora da equipe BMG/São Benardo.
Exemplo para os mais jovens, a levantadora conseguiu uma boa atuação em times europeus e está voltando, nesta temporada para disputar a Superliga no Brasil.  Equipes, idioma, futuro profissional, confira o depoimento de Diana Ferreira, que começou o ano com pé direito ao conquistar os jogos abertos, pelo BMG.

Como foi o convite para jogar fora?

Arquivo pessoal

Quando a superliga 2007/2008 estava para terminar, o Sport Recife não tinha certeza se iria continuar com a equipe para a superliga 2008/2009. Como a equipe adulta de voleibol feminino do Sport Recife era em parceria com a Faculdade Mauricio de Nassau então a equipe universitária era a base da equipe que disputou a superliga pelo Sport Recife e em junho de 2008 fomos para o JUBs e lá, um treinador brasileiro que atuava na França se interessou pelo meu trabalho e queria que eu fosse defender um clube Francês. Não fui jogar na França, acabei indo jogar em Portugal, pois uma atleta que jogou por Brasília estava atauando em um clube português e me perguntaram se eu tinha interesse em ir jogar em Portugal.  No inicio eu fiquei com medo, então meu esposo me deu a maior força e fui. Fui para Portugal e lá disputei as competições nacionais e européias. Quando terminou a temporada em Portugal, fui jogar na Espanha e na temporada seguinte fui jogar na Grécia. Na Grécia joguei duas temporadas, fui contratada para jogar no clube G.S KERATEA, onde fizemos um bom trabalho e com isso, na temporada seguinte, fui contratada pelo PANATHINAIKOS, principal clube da Grécia. Jogar na Grécia é bom para quem gosta de torcida fanática, eles não diferenciam as modalidades esportivas, torcem pelo clube sem diferenciar os esportes, gritam e cantam o tempo todo.

Quais os aprendizados?

Em Portugal Aprendi a cultura deles, apesar de ser língua portuguesa, tê muitas palavras que são diferentes do nosso português, mas com o passar dos dias fui aprendendo e entendendo o que eles falavam, pois a linguagem do voleibol de lá também era diferente da nossa. Antes de ir a Espanha eu já tinha começado a estudar espanhol, pois eu já estava com um pré-acordo com o clube espanhol para a temporada seguinte, então já fui logo adiantando os estudos. Na Grécia joguei com uma atleta da Sérvia que me ajudou a aprender a língua inglesa, pois o grego clássico é muito difícil de aprender, e como a minha companheira de clube se prontificou para me ensinar inglês foi ótimo, mais um idioma que até hoje continuo aprendendo mais e mais

Futuro profissional:

Voltar a disputar a melhor competição nacional de voleibol que é a Superliga Brasileira, trabalhar para desenvolver e apresentar um bom voleibol junto ao meu clube e quem sabe, agora que termina um ciclo olímpico, eu consiga me destacar e ter uma oportunidade na seleção brasileira, visando as olímpiadas de 2016.

Pontos positivos e negativos de jogar no exterior:  Os pontos positivos: Conhecer novos lugares e de poder conhecer a forma de trabalho deles. Os pontos negativos: A dificuldade da língua no início e o frio em alguns países.

Família:

Apoio total tanto do meu esposo quanto da minha família, que apesar da distância a gente consegue forças para superar a saudade.

Perfil

Nome completo: DIANA MAXIMIANO FERREIRA XAVIER
Posição em que joga: LEVANTADORA
Data de Nasc: 15/05/1985
Cidade natal: OLINDA – PERNAMBUCO

Times que já jogou:

1.    Sport Clube do Recife (Recife-PE)

2.    Club Sports da Madeira (Funchal, Ilha da Madeira - Portugal)

3.    Playa de Las Canteras (Las Palmas, Ilhas Canárias - Espanha)

4.    G. S. Keratea (Keratea – Grécia)

5.    Panathinaikos F. C. (Atenas -Grécia)
 6.    BMG/São Bernardo (São Bernardo do Campo – São Paulo) (atualmente)

Foto divulgação: BMG/São Bernardo