Entrevista publicada pelo site IG
Mari Paraíba era, até o final da Superliga 2011/2012, apenas mais uma de muitas belas jogadoras do vôlei brasileiro. Depois de chegar à semifinal do torneio nacional e ser eleita a musa da competição, a ponteira ganhou fama e passou de atleta à capa da edição de julho da revista Playboy. De volta ao Rio de Janeiro depois de férias com a família em Campina Grande, na Paraíba, ela conversou com o iG por telefone e disse que pretende dar um tempo das quadras e se dedicar à vida diante das câmeras.“Estou agora mais focada na revista do que no vôlei. Quando acabarem os compromissos com a revista é que vou resolver o meu futuro”, disse Mari.
Mari Paraíba ainda lembra que não foi fácil tirar a primeira peça de roupa e que, depois de três dias de trabalho em uma locação que ainda não foi revelada, se surpreendeu com o resultado das fotos. Veja a entrevista completa da musa:
iG: Como surgiu o convite para ser a capa da Playboy? Mari Paraíba: Depois da Superliga eu fui convidada para fazer a sessão Happy Hour. Quando estava fazendo as fotos, o Edson Aran (diretor de redação da revista) foi lá pessoalmente e me convidou para ser capa. No começo eu estranhei e fiquei sem graça porque eu não esperava. Mas tudo foi entrando em acordo. Hoje em dia, a revista não é vulgar e não mostra tudo assim... Mostra, mas acho que de uma forma mais delicada.
iG: E o assédio, já aumentou depois das primeiras fotos? Espera ser muito abordada agora que será capa? Mari Paraíba: Na verdade, eu nem imaginava que chegaria a tanto até porque, em outras edições de musas, eu já tinha sido escolhida. Achei que seria eleita mais uma vez e ficaria por isso mesmo. Mas estou tranquila e parece que as coisas nem estão acontecendo comigo...
iG: Seu pai não ficou com ciúmes? Ele apoiou você em tudo? Mari Paraíba: Ele levava os amigos em casa com a revista. Eu ficava muito sem graça, e meu pai, todo feliz. Ainda bem que eu estava de roupa. Imagina agora. Eu quase morri de vergonha e ele falava: ‘Ah, menina, tem que dar autógrafo mesmo’. Eu até me impressionei, mas ele está muito feliz.
iG: E com toda a badalação e o que ainda virá com o lançamento da revista, vai continuar como jogadora de vôlei? Mari Paraíba: Eu não fechei contrato com nenhum time. Por causa da revista, vou ter que comparecer a eventos, dar autógrafos. Estou agora mais focada na revista do que no vôlei e não sei ainda como isso vai ficar. Quando acabarem os compromissos da revista é que vou resolver o meu futuro.
iG: Mas você pensa em abandonar o esporte? Mari Paraíba: Não sei te dizer, vai depender de como as coisas vão ficar. Acho que tenho que aproveitar esse momento. E já que apareceu, não dá para deixar passar.
iG: Financeiramente, compensou ter posado nua? Mari Paraíba: A grana, com certeza, ajuda muito. Mas eu não fiz só pela grana, não. Fiz porque é um trabalho que sempre achei bonito, mas não achei que fosse ter coragem caso tivesse uma oportunidade dessas.
iG: E de onde veio a coragem? Como foi tirar a primeira peça de roupa? Mari Paraíba: Os fotógrafos foram Renan Rego e Jaime Pilnik, os mesmos das primeiras fotos, o que já ajudou bastante. Não que tenha sido fácil, mas acho que me soltei mais rápido. Mas no primeiro dia, para tirar a primeira peça, foi meio estranho, ainda mais com um monte de gente te olhando e mandando você fazer isso ou aquilo. Eu até aceitei uma tacinha de champanhe, mas depois as coisas vão fluindo. E acaba sendo muito engraçado. Quando você está lá, tirando a roupa, faz umas caras e o diretor fica falando: ‘Não, tem que fazer uma cara mais sexy’. Aí você pensa: ‘Caramba, como ele quer que eu faça isso’. Mas depois você se solta.
iG: A revista só sai no começo de julho, mas você já viu as fotos. Gostou? Mari Paraíba: Eu me surpreendi e não sabia que ficaria tão bonito. Quando eles iam tirando as fotos e me mostrando, eu ficava impressionada. A experiência foi única.
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