Bate papo com Maurício Borges, ponteiro do Sada/Cruzeiro

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Ele tem 23 anos, é alagoano e jogador de vôlei pelo  Sada/Cruzeiro. Conheça um pouco da trajetória de Maurício Borges Almeida da Silva, promessa do voleibol brasileiro.
Sua carreira começa  no colégio Marista de Maceió , onde foi bicampeão das Olimpíadas Marista Brasil Norte, nos anos de 2001 e 2004; na Seleção Alagoana conquistou o Terceiro Lugar no Campeonato Brasileiro Infanto em Maceió no ano de 2004.  Esse foi o começou de uma carreira que daria frutos. Em uma viagem de seus avós para Minas Gerais, através de contatos com um clube mineiro consegue um teste, daí por diante vai morar em Minas Gerais onde defendeu por cinco temporadas o Minas tênis clube. Aos 19 anos já era titular da equipe e foi considerado o atleta revelação da Superliga 2007/08. Ainda pelo Minas foi vice-campeão nacional em 2007/08 e 2008/09 e campeão da Superliga 2006/07.
De 2006 a 2009 Maurício integrou as seleções de base . Foi campeão mundial juvenil com a seleção brasileira em 2009, na Índia, quando foi eleito o melhor jogador. Começou a integrar a seleção brasileira de novos em 2008. No ano seguinte foi convocado para a seleção principal e em 2010 foi campeão da Liga Mundial com o time de Bernardinho.
Em 2011 defende o Brasil no pan-americano de Guadalajara, ajudando a seleção brasileira a levar o quarto ouro, em jogos pan-americanos. Neste mesmo ano  deixa  o Minas e defende a equipe paulista Pineiros/SkY , após essa temporada o alagoano volta para Minas Gerais, dessa vez para defender o Sada/Cruzeiro onde joga atualmente . 
V.N.: Quais os principais desafios de sua carreira?
M.B.: Meu maior desafio foi mudar para Belo Horizonte aos 14 anos de idade.. Mas fui me adaptando aos poucos, fazendo amizades.

V.N.: Sua mãe, Marilda Borges, é ex-atleta com destaque no voleibol alagoano. O quanto ela te influenciou? Quais suas referências no inicio de sua
carreira?

M.B.: A história começa com meus pais e meus avós indo para Belo
Horizonte passear. Quando visitaram velhos amigos no Minas Tênis
Clube, comentaram com umas amigas que tinham um filho que
jogava voleibol. Duas semanas depois, eu vim fazer uns testes, acabei passando e ficando por aqui durante seis anos. Depois mudei para São Paulo e agora estou de volta, no Sada/Cruzeiro.

V.N.: Você já jogou no Clube de Regatas Brasil, no Colégio Marista de Maceió onde foi Bicampeão das Olimpíadas Marista Brasil Norte, nos anos de 2001 e 2004; nas Seleções Alagoanas, conquistou o Terceiro Lugar no
Campeonato Brasileiro Infanto em Maceió no ano de 2005. Atualmente, qual sua relação com o vôlei alagoano? Tem algum contato com a
equipe que te revelou?

M.B.: Tenho todos os contatos possíveis com meu antigo clube! Sempre que
estou em Maceió de férias, vou treinar junto com eles e me divirto
muito!


V.N.: Você foi campeão mundial pelas categorias sul-americano infanto 2006/ Mundial juvenil em 2009 e eleito o melhor do mundo neste mesmo ano. Qual a sensação?
M.B.: A melhor sensação do mundo! Fiquei super feliz. Isso é a
recompensa do suor do dia-a-dia.

V.N.: Vôlei Nordeste tem o objetivo de chamar atenção, de mostrar que também amamos vôlei. Como você vê a relação do vôlei nacional com
o Nordeste? Acredita que estamos esquecidos?
M.B.: Com certeza! Estamos bem esquecidos. Precisamos de bons patrocinadores para poder provar o talento dos nossos atletas. 

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